Ibovespa (IBOV) cai junto com Vale (VALE3) e temporada de resultados no radar

Ibovespa fecha nesta sexta-feira (15) (Imagem: Getty Images Signature/Canva)

Ó Ibovespa fechou no vermelho nesta sexta-feira (15), contando com mais um dia de queda em suas ações mais importantes, Vale (VALE3) e Petrobrás (PETR3;PETR4). Com isso, o IBOV fecha em linha com a queda do Wall Street.

O índice fechou em queda de 0,74%, aos 126.741,81 pontos.

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Nesta semana, as ações da Vale vêm enfrentando uma onda de quedas em meio à queda do minério de ferro no China. Com fechamento de hoje em -1,14%, a mineradora acumula perda de 9,4%.

Seguindo o lado negativo do pregão de hoje, o varejo e a educação estavam nos maiores pontos baixos do dia.

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Ibovespa reflete série de resultados

Após registrar prejuízo de R$ 120,3 milhões no 4T23, YDUQS LIGADO (YDUQ3) teve queda de 9,76% em suas ações. A empresa já havia registrado prejuízo de R$ 84,3 milhões em 2022.

Contudo, o grupo de educação estimou um crescimento de dois dígitos para o primeiro trimestre deste ano, apostando na redução da alavancagem e num cenário macro mais favorável.

Como Lojas Renner (LREN3) também teve queda considerável, caindo 6,72%. Embora o balanço do 4T23 tenha apresentado ganhos, com lucro líquido de R$ 526,9 milhões, para o Bradesco BBI e Colheita, Os números da Renner estavam “poluídos”.

De acordo com Alexandro Nishimura, Economista e sócio da Nomos, também houve pressão nas ações mais sensíveis a juros, com a alta do DI de médio e longo prazo, além de outras como Lojas Renner e Yduqs, impactadas após balanços considerados fracos.

Nas maiores máximas do pregão, o Hiper (HIPO3) subiu 4,3%, após cair 3,7% ontem, após apresentar quedas de quase 29% no lucro líquido do 4T23. A farmacêutica divulgou previsões para 2024 e executivos relataram possibilidade de crescimento nas vendas nos primeiros meses deste ano.

O Ibovespa acumulou queda de 0,26% nesta semana.

Do lado macro, há muito o que esperar na próxima semana. Na quarta-feira (20), as decisões do Copom É de FOMC.

O risco de que o Fed (Reserva Federal) o corte das taxas de juro puxou menos para baixo os mercados bolsistas, enquanto os rendimentos dos títulos do Tesouro e o dólar avançavam. As incertezas sobre as decisões futuras chamam a atenção para a declaração da autoridade monetária, em busca de sinais sobre as opiniões dos membros do Fed.”, destacou Nishimura.

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