Irmandade Dona Gontrodo

A irmandade de Dona Gontrodo sempre esteve intimamente ligada à irmandade dos Queijos das Astúrias. As criadoras desta nova irmandade eram esposas de irmãos e sempre os acompanhavam nos diversos eventos em que participavam. Interessavam-se muito por tudo o que se relacionava com a gastronomia e queriam fazer parte da irmandade dos seus maridos, mas disseram-lhes que a sua irmandade era só para homens, por isso tomaram a decisão de formar a sua própria irmandade para garantir a cozinha tradicional asturiana.

Tudo começou no início dos anos 80, mas não foi formalizado com estatutos e só foi registado como tal em 2006.

Escolha do nome da irmandade

Sendo uma irmandade feminina, todos pensaram que deveria ter nome de mulher e, conversando entre si e propondo diferentes candidatos, no final, por motivos diferentes, decidiram pelo Gontrodo. Ela era uma mulher à frente de seu tempo, era muito culta e tinha muitas preocupações relacionadas às necessidades das pessoas. Na verdade, ela foi a fundadora do primeiro hospital para peregrinos do Caminho Primitivo.

Fundou também o Mosteiro de Santa María de la Vega, sob o governo de Fonrevrault de San Roberto de Arbrissel, desaparecido em 1854. As freiras então existentes mudaram-se para o mosteiro de San Pelayo, levando consigo o acervo documental, ourivesaria peças, relíquias e restos mortais de seus falecidos, que foram sepultados em seu novo destino, entre os quais estavam os de seu fundador. Cujo sarcófago está preservado lá. Estas foram as principais razões pelas quais o nome foi decidido, para dar a conhecer o valor desta mulher.



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