Weavix, uma startup que desenvolve rádios ‘inteligentes’ para trabalhadores da linha de frente, arrecada US$ 23,6 milhões

Os trabalhadores da linha de frente – trabalhadores que prestam serviços essenciais como cuidados de saúde – usam rádios? Eles já fizeram isso. Mas com o advento de smartphones e serviços acessíveis, os rádios deram lugar lenta e continuamente a aplicativos de bate-papo por voz e vídeo em dispositivos móveis. De acordo com um recente enquete44% dos trabalhadores da linha de frente agora usam push to talk – funcionalidade “walkie talkie”, essencialmente – em seus smartphones.

Apesar da tendência, continua a existir um mercado robusto para rádios bidirecionais para trabalhadores. Pelo menos é o que diz Kevin Turpin, cofundador e CEO da Weavixuma startup que vende rádios e softwares destinados a ajudar empresas a gerenciar e se comunicar com sua força de trabalho na linha de frente.

“Com a inovação acontecendo no mercado de trabalhadores da linha de frente, percebi a oportunidade de construir uma solução que permita que tanto o trabalhador quanto a gestão impulsionem a mudança organizacional”, disse Turpin ao TechCrunch em entrevista por e-mail. “A plataforma Weavix conecta a força de trabalho desconectada por meio de comunicação e dados para transformar o envolvimento e a eficiência da linha de frente em escala.”

Fundada em 2022, a Weavix se diferencia com rádios “inteligentes” – rádios baseados em celular e Wi-Fi com tela integrada e GPS. Os rádios da Weavix suportam mensagens de vídeo e mensagens de texto ao vivo e gravadas, além de recursos como tradução e transcrição. No backend, os gestores podem enviar alertas para grupos de rádios, bem como organizar e analisar incidentes relatados pelos trabalhadores — direcionando os trabalhadores para onde precisam estar.

Weavix

Créditos da imagem: Weavix

“Apesar da onipresença dos dispositivos pessoais na sociedade atual, os trabalhadores da linha de frente muitas vezes enfrentam situações contrárias no trabalho”, disse Turpin. “Não equipar cada trabalhador com um dispositivo eletrônico representa uma oportunidade perdida para a organização coletar dados vitais e superar sérias barreiras de comunicação.”

Os investidores parecem concordar com essa premissa – e aprovam o modelo de negócios da Weavix, que é baseado em licenças de usuário.

A Weavix anunciou hoje que levantou US$ 23,6 milhões em uma rodada de financiamento liderada pela Insight Partners, elevando o capital total da empresa levantado para US$ 33,6 milhões. O cofundador e CEO Kevin Turpin disse que o objetivo será expandir as operações nos EUA e expandir a equipe da Weavix para mais de 150 pessoas até o final do ano.

A Insight foi convencida pela tecnologia da Weavix, pelo impulso do cliente ou por ambos? Difícil dizer sem olhar mais de perto os livros. Mas no que diz respeito ao impulso do cliente, a Weavix parece estar a sair-se bem – a empresa tem “múltiplos” clientes Fortune 500 nos setores da indústria transformadora, produção de alimentos e bebidas, construção comercial e indústrias de energia e hotelaria, de acordo com Turpin.

A Weavix enfrenta a concorrência da Origami Labs, que também está desenvolvendo rádios “inteligentes” para os trabalhadores da linha de frente. Mas Grace Kotick, vice-presidente da Insight Partners, afirma que Weavix é um dos poucos que oferece garantia vitalícia para seus dispositivos e uma “plataforma baseada em dados”.

“O dispositivo móvel da Weavix para o trabalhador da linha de frente é uma virada de jogo”, disse ela em comunicado enviado por e-mail. “Seus rádios inteligentes e software correspondente proporcionam um novo nível de conectividade e produtividade para a força de trabalho da linha de frente”, disse Grace Kotick, vice-presidente da Insight Partners. “Sua combinação de hardware, software e redes aprimoradas transformou as comunicações para aqueles que mais precisam.”

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