Deco.cx arrecada US$ 2,2 milhões para trazer a simplicidade de volta à criação de sites de marca

Guilherme Rodrigues, Luciano Junior e Rafael Crespo se conheceram enquanto trabalhavam na VTEX, empresa de comércio que fornece ferramentas para gerenciamento de vitrines web; no entanto, eles se uniram porque queriam que as marcas tivessem mais controle sobre os front-ends de seus sites.

É assim que Deco.cx surgiu. O trio criou uma plataforma de desenvolvimento front-end de código aberto para Deno, JSX e Tailwind que executa sites em uma infraestrutura global de ponta.

“A web foi criada para compartilhar informações para ajudar a todos”, disse Junior ao TechCrunch. “Por alguma razão, nós, como desenvolvedores, tornamos tudo muito complicado. Esse não é o caso aqui. Começamos a criar uma visão de superferramentas para que as pessoas possam se concentrar no que realmente querem fazer, em vez de perder tempo com códigos que não estão relacionados ao seu trabalho.”

Como tal, a startup com sede no Brasil está criando ferramentas para desenvolvedores de marcas de comércio eletrônico em crescimento criarem experiências digitais de alto desempenho, preenchendo a lacuna entre construtores básicos de sites sem código e configurações complexas de código completo. Ele também incorpora ferramentas de arrastar e soltar e linguagem natural. Os clientes que usam Deco.cx veem, em média, um aumento de 5x na pontuação do PageSpeed ​​​​e um aumento de 30% nas taxas de conversão, disse Crespo.

Deco.cx, e-commerce, plataforma de desenvolvimento front-end de código aberto

Cofundadores da Deco.cx, a partir da esquerda, Luciano Junior, Guilherme Rodrigues e Rafael Crespo. Créditos da imagem: Deco.cx

O conceito pegou desde seu início em outubro de 2022. A Deco.cx conquistou mais de 65 clientes, incluindo as marcas de varejo brasileiras Grupo Reserva, Osklen e Zee.Dog. Também acumulou uma comunidade de mais de 2.400 desenvolvedores web e 36 agências parceiras de integração de sistemas.

Também chamou a atenção de um grupo de investidores de capital de risco que investiu US$ 2,2 milhões em uma rodada inicial. O investimento foi liderado pela MAYA Capital e incluiu FJ Labs, Lanx e Crivo Ventures.

“Conversamos com muitos clientes em potencial e vimos que o problema era muito real e urgente, e ninguém foi capaz de resolvê-lo ainda”, disse Monica Saggioro, cofundadora da MAYA Capital, em entrevista. “Vemos uma enorme oportunidade, especialmente devido à expectativa de que o comércio continue a crescer e alcance a penetração que vemos em outros países, como os Estados Unidos ou a Ásia.”

Enquanto isso, a empresa planeja usar o novo capital para injetar alguma tecnologia de inteligência artificial em sua plataforma, disse Rodrigues. Ele também quer fazer a empresa crescer, contratando engenheiros adicionais para que a Deco.cx possa entrar em novos mercados, especialmente nos Estados Unidos.

“Queremos ser o novo WordPress e, para isso, temos que enfrentar os EUA”, disse Rodrigues. “Queremos ser a primeira escolha para os próximos 10 milhões de desenvolvedores web que não querem gastar nosso tempo conectando canais.”

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