O Ibovespa (IBOV) abriu o pregão desta segunda-feira (8) em queda, recuando 0,38%, a 131.517 pontos, por volta das 10h06. Na sexta-feira (5), bolsa conseguiu se manter no positivo, com elevação de 0,60%. No entanto, no acumulado da semana anterior, o Ibovespa encerrou em queda de 1,61%.
O dólar tinha alta frente ao real na abertura desta segunda-feira (8), com o foco de investidores passando para dados de inflação norte-americanos desta semana após uma recente moderação nas apostas de cortes de juros pelo Federal Reserve em 2024.
Day Trade:
Radar do Mercado:
5 assuntos que vão mexer com o Ibovespa nesta segunda (8)
Ibovespa e mercados globais começam ano com correção
Os mercados ao redor do mundo estão começando o ano de 2024 em tom de correção — e o Ibovespa (IBOV) não escapa disso.
Mateus Haag, analista da Guide Investimentos, pontua que, no Brasil, os ativos que mais se valorizaram entre novembro e dezembro são os que mais estão sofrendo com a correção em 2024, sendo que o IBOV acumula queda de ~2% em 2024, em linha com a queda do S&P 500.
Já no cenário internacional, avalia que a redução das expectativas de corte de juros pelo Federal Reserve no início de 2024 estão por trás da correção: entre novembro e dezembro de 2023 os investidores chegaram a precificar a possibilidade de corte de juros nos EUA já na reunião de março.
“Com os dados mais fortes de atividade econômica (como emprego e desemprego) e também inflação ainda elevada, esse excesso de otimismo está sendo desfeito. Isto tem levado a um aumento das taxas de juros e queda das bolsas”, pontua.
Lula tenta mostrar união entre os Três Poderes
Nesta segunda-feira (8), completa um ano da invasão de Brasília. Para relembrar a data e reforçar a democracia, o governo está programando uma série de atividades na capital federal.
No entanto, enquanto o presidente Luiz Inácio Lula da Silva tenta mostrar harmonia entre os três poderes, o governo sofre pressão pelo lado do Congresso. O desentendimento entre Executivo e Legislativo ainda gira em torno da desoneração da folha de pagamento de 17 setores da economia.
Os parlamentares devem derrubar a Medida Provisória apresentada pelo ministro Fernando Haddad no final de 2023, em pleno recesso. O texto prevê a reoneração gradual da folha e Haddad já falou em judicializar a questão, caso o Congresso apresente barreiras.
Além disso, os parlamentares também devem derrubar o veto de Lula ao dispositivo da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) que cria um calendário para o governo pagar as emendas.
3R Petroleum (RRRP3) divulga dados de produção
A 3R Petroleum (RRRP3) divulgou o seu relatório de dados de produção, nesta segunda-feira (8), no qual registrou uma produção preliminar de 56.544 barris de petróleo em dezembro, um aumento de aproximadamente 8% comparada à produção de novembro.
De acordo com a empresa, as produções dos polos Potiguar e Papa Terra registraram alta de 1,7% boe/d e 26,2% bbl/d, respectivamente, enquanto Recôncavo e Peroá, registraram quedas de 3,0% boe/d e 1,7% boe/d.
Sequoia (SEQL3) anuncia aumento de capital
O conselho de administração do Sequoia (SEQL3) aprovou, nesta segunda-feira (8), um aumento de capital de R$915.180.898,96. A companhia dividirá o valor em 351.861.236 em ações ordinárias — todas nominativas, escriturais e sem valor nominal.
Segundo o comunicado, o aumento do capital social será realizado mediante a Conversão Facultativa de debêntures mandatoriamente conversíveis em ações.
* Com Juliana Américo
