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Enquanto uma possível fusão com a 3R vira notícia, um título de renda fixa passa despercebido; entenda- (Imagem: Pixabay)

Uma das notícias mais relevantes do mercado nesta terça-feira (2) foi a proposta de fusão e Enautá (ENAT3) como em Petróleo 3R (RRRP3), envolvendo troca de ações.

O objectivo seria aproveitar sinergias de cerca de R$ 1,5 bilhão entre as duas empresas, transformando a nova empresa em uma gigante do setor, segundo a analista Larissa Quaresma, especialista em equidade de Empírico.

A proposta também “atravessa” as negociações de fusão entre 3R e PetroRecôncavo, que foram momentaneamente suspensas pela diretoria da 3R.

Naturalmente, o tema é de grande interesse para quem investe em ações, principalmente em óleos juniorespara os quais há forte expectativa de valorização acima da média do mercado.

Porém, empresas como a Enauta já oferecem outras oportunidades de investimento. Um deles, por exemplo, é um título de renda fixa que paga IPCA + 6,06% isento de Imposto de Renda.

ENAT3? Você pode ganhar dinheiro com a Enauta sem comprar ações

Empresas como a Enauta, que ainda não oferecem receitas sólidas e dependem de Capex, costumam financiar parte de suas operações por meio da emissão de dívida.

Ou seja, essas empresas injetam no mercado títulos de renda fixa, chamados de debêntures.

Uma debênture da Enauta, com vencimento em 2029 e juros semestrais, por exemplo, está rendendo rentabilidade líquida de IPCA + 6,06%, isenta de Imposto de Renda.

Ela já fazia parte Carteira de crédito privado Empiricusidealizado pela analista Laís Costa, especialista em renda fixa.

Segundo Laís, a Enauta, apesar do alto volume de Capex, tem uma posição muito vantajosa como emissora, já que:

  • Tem um histórico de endividamento baixo;
  • Possui um cronograma confortável de pagamento de dívidas;
  • Possui uma forte posição de caixa.

“A tese é favorável e a notícia da possível fusão não muda isso. Por isso, mantemos a Enauta na nossa carteira de abril”, afirma Laís Costa.

As debêntures são as novas “queridinhas” do mercado de renda fixa; entenda o movimento

Os títulos de renda fixa emitidos por empresas, as debêntures, vêm ganhando muito espaço no mercado financeiro nos últimos meses.

Segundo a B3, o volume de investidores que investem nesses títulos cresceu 28% em 2023. O valor aportado também subiu 24%, chegando a quase R$ 120 bilhões.

Esse movimento ocorreu porque a modalidade oferece duas vantagens importantes para quem investe em renda fixa:

  1. Por representarem um risco maior, oferecem retornos acima da média;
  2. No caso das empresas de infraestrutura, os títulos são isento de Imposto de Renda.

Com as novas restrições da CVM aos títulos isentos (CRI, CRA, LCI e LCA), a tendência é que a procura por esses títulos aumente ainda mais nos próximos anos.

Porém, é importante destacar que as debêntures não são um mero substituto do Tesouro Direto ou dos CDBs.

Além do risco maior, também não possuem tanta liquidez. Assim, são uma opção para aumentar o retorno com risco controlado, mas devem compor apenas uma parcela da carteira e nunca devem ser considerados na composição de uma reserva de emergência.

Enauta e mais 3: confira os melhores títulos privados de renda fixa para investir agora

A Empiricus Research, casa de análise do grupo BTG Pactual, seleciona mensalmente os melhores títulos de crédito privado para investir.

O objetivo da carteira é “turbinar” o retorno do investidor em renda fixa, oferecendo títulos premium que rendem acima da média do mercado e têm risco controlado.

Além da recomendação, o relatório grátis explica detalhadamente como funciona um dos títulos, bem como o momento do emissor e o percentual máximo de exposição recomendado.

Em abril, a carteira conta com quatro títulos, com retornos abaixo:

Imagem: Empírico

Os quatro títulos são debêntures incentivadas, ou seja, isentas de Imposto de Renda. Todos também são indexados ao IPCA, modelo que, segundo Laís, é o mais favorável para aproveitar as distorções atuais.

“É possível capturar um ganho interessante nos juros reais, que é o que os investidores devem buscar todos os dias: um ganho acima da inflação”, explica.

Para Laís, há uma boa oportunidade de ganhos nesse tipo de ativo no cenário atual, tanto pela possibilidade de “travar” um prêmio atrativo acima da inflação, quanto por possíveis ganhos na marcação a mercado.

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