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Verifique a agenda do dia. (Imagem: Marcos Oliveira/Agência Senado)

Não é de hoje que o presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, tem recebido críticas do atual governo. Se até ao final do ano passado as coisas pareciam estar resolvidas entre as autoridades, agora a conversa é diferente. Depois do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o Ministro da Economia, Fernando Haddadfoi a vez de Gleici Hoffmann alfinetar o líder do município.

Nas redes sociais, após a decisão do Copom de reduzir os juros em 0,50 ponto percentual, o deputado e presidente do Partido dos Trabalhadores (PT) disse que “mais uma vez o BC Campos Neto pisa no freio da economia”.

Na terça-feira (19), véspera da decisão do Copom, Haddad disse ainda que a autoridade monetária precisa “olhar para as necessidades do país”. Em seu discurso, ele listou as medidas que devem ser tomadas para o desenvolvimento do Brasil e o destaque para o BC não passou despercebido.

Já Lula disse na semana passada que Campos Neto, a quem se refere como “este cidadão”, está contribuindo para o atraso econômico do país. Segundo o presidente, a sociedade brasileira tem expectativas muito altas e que o presidente da autoridade monetária seja “mais rápido”.

“Não há explicação lei da taxa Selic estar em 11,25%. Não há explicação econômica e inflacionária. Não há outra coisa senão a teimosia do presidente do Banco Central em manter essa taxa de juros”, disse, em entrevista ao SBT.

A decisão de ontem, porém, manteve-se dentro do esperado, com redução de 0,50 ponto percentual, à taxa Selic de 10,75%, conforme já precificado pelo mercado. Além disso, o Copom aproveitaram para sinalizar que “prevêem, caso o cenário esperado se confirme, uma redução da mesma magnitude na próxima reunião”.

Isto significa que o Banco Central deverá manter a taxa de cortes de 0,50 p.p. na reunião marcada para maio. Porém, gestores devem avaliar em junho se o corte ficará no mesmo patamar ou se o Copom reduzirá os reajustes para 0,25 p.p.

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Confira a agenda do presidente Lula para esta quinta-feira (21)

TempoAgendarLocal
10hCerimônia de Lançamento do Plano Juventude Negra VivaGinásio Regional de Ceilândia
4 da tardePresidente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, Marcio PochmannPalácio do Planalto
18hEncontro com fruticultoresResidência oficial da Granja do Torto

Economia

A agenda fica vazia depois da decisão do Copom aqui. No Brasil, o único dado que sai nesta quinta-feira (21) é o fluxo cambial.

Porém, na Europa, vários indicadores estão programados para hoje. Desde a decisão sobre a taxa de juro no Reino Unido, até aos dados do PMI dos Sectores de Serviços, Compostos e Industrial de Fevereiro na Zona Euro.

Confira a agenda econômica desta quinta-feira (21)

TempoPaísIndicador
05:30AlemanhaPMI do Setor de Serviços, Compostos e Industrial (fevereiro)
05:30Hong KongIPC (fevereiro)
06h00Zona para EuroRelatório Mensal do BCE
06h00Zona para EuroPMI do Setor de Serviços, Compostos e Industrial (fevereiro)
06:30Reino UnidoPMI do Setor de Serviços, Compostos e Industrial (fevereiro)
09h00Reino UnidoDecisão sobre taxa de juros (março)
09h00Reino UnidoAtas da reunião do MPC
09:30EUASolicitações de seguro-desemprego (semanal)
10h45EUAPMI do Setor de Serviços, Compostos e Industrial (fevereiro)
11h00EUAVendas de casas usadas (fevereiro)
14h30BrasilFluxo Cambial
16h00ArgentinaVendas no Varejo
20h30JapãoIPC (fevereiro)



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