Todos sabemos que hoje saber inglês é essencial por vários motivos: Permite-nos relacionar-nos e compreender-nos com pessoas de outros países… Dá-nos a possibilidade de viver, estudar ou trabalhar no estrangeiro… Mas também existe uma linguagem com a qual todos se entenderiam que apresentamos a vocês em Putting the Streets.
Nós, espanhóis, temos a sorte de falar uma das línguas mais difundidas do mundo: o espanhol. Mas o que aconteceria se todas as pessoas falassem a mesma língua? Pois bem, existe uma língua criada para que um alemão, um francês, um italiano, um português e um espanhol se entendam sem problemas.
A lingua
“A interlíngua é uma língua construída por um grupo de linguistas profissionais durante a primeira metade do século XX”, esclarece Carlos Valcárcel em Poniendo las Calles, “eles começaram dentro de uma associação chamada International English Association, e levaram várias décadas para construí-la. , a partir de 1924. até 1954”.
O doutor em Lingüística pela Universidade de Vigo destaca que “esta língua se desenvolveu numa época complicada”: “A língua foi construída numa época em que o inglês ainda não era a língua auxiliar internacional e o que se procurava era criar uma língua compreensível da maneira mais fácil possível.”
“Foi escolhido um grupo dentro das línguas indo-europeias, que constituem a família linguística mais falada do planeta, que inclui as línguas germânicas, as línguas celtas, as línguas escravas e o românicoe dentro destas optou-se, sobretudo, por basear a base desta língua nas línguas românicas, porque inclui o latim”, continua explicando.
??Llionese, a “língua românica mais antiga da península”
?? Atualmente está no Livro Vermelho das Línguas Ameaçadas da UNESCO. @COPE_LEONhttps://t.co/MPpm7OCxAt
– COPE (@COPE) 2 de novembro de 2023
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Carlos Varcárcel explica que “não existem estatísticas ou estudos oficiais, porque a Interlíngua ainda é uma língua minoritária”, mas “pode potencialmente ser compreendida, claro, por falantes de línguas românicas e isso leva-nos a 900 milhões ou 1.000 milhões de pessoas”. falantes. e, mais tarde, parcialmente por falantes de inglês”.
Um espanhol, um alemão e um francês se entendem
Mais quantificáveis são as “associações em diferentes países” de que nos fala o doutor em Linguística pela Universidade de Vigo: “As mais activas não estão nos países românicos da Europa, devo dizer, mas as mais activas estão nos escandinavos. A associação sueca, a associação dinamarquesa. Também na Holanda e no Brasil.”
“Normalmente, estima-se que só no mundo cerca de 2.000 pessoas possam falar fluentemente e ativamente em Interlíngua”, confessa Carlos Valcárcel, além de refletir que “talvez devêssemos quantificar isso em utilizadores e aí poderíamos falar de utilizadores regulares do língua em vários milhares de pessoas”.
Quanto ao seu futuro, o doutor em Linguística pela Universidade de Vigo destaca em Poniendo las Calles que “o objectivo da Interlíngua não é precisamente ser a língua de qualquer país ou língua oficial de qualquer território, mas ser uma língua auxiliar a ser usado em contextos de comunicação internacional em que as pessoas precisam de uma linguagem comum”.
Esta é a palavra inglesa que tem tradução para o espanhol, embora ninguém a use https://t.co/AHXoZr9VAe
– COPE (@COPE) 7 de fevereiro de 2024
Mas a Interlíngua enfrenta um problema: “Acho que o mundo já decidiu que a principal língua auxiliar é o inglês”. “É verdade que tem muitas vantagens sobre o inglês e, quem sabe, talvez no futuro, mais pessoas valorizem a opção de usar a interlíngua, mas por enquanto essas são as desvantagens”.