Privatização dos Espigões da Orla de Fortaleza promete impulsionar o Turismo

Em uma iniciativa ambiciosa para redefinir a experiência turística da cidade, Fortaleza embarca em um projeto de privatização dos espigões em sua deslumbrante orla. Este movimento estratégico, liderado pela administração municipal, visa revitalizar e transformar esses icônicos pontos de observação, tornando-os polos turísticos vibrantes e multifuncionais.

Os espigõesconhecidos por oferecerem vistas panorâmicas espetaculares do oceano e do litoral, passarão por uma metamorfose que busca atrair tanto os moradores locais quanto os turistas. A privatização desses espaços visa não apenas preservar, mas também potencializar sua relevância cultural e turística.

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O projeto foi assinado em agosto de 2023, o prefeito José Sarto e os representantes do Consórcio Píer Beira-Mar, formado pelo grupo Beach Park Entretenimento e Píer Ideal Entretenimento/Grupo Social Clube, assinaram o contrato de concessão dos espigões próximos às avenidas Rui Barbosa e Desembargador Moreira, na Beira-Mar de Fortaleza.

projeto de ocupação em Fortaleza

A ideia é transformar os espaços dos espigões em locais de promoção de atividades de cultura, entretenimento e gastronomia. O acesso continuará sendo gratuito e que os pagamentos só estão relacionados aos estabelecimentos que serão implementados, como quiosques, restaurantes e até um museu, que ficará localizado no chamado “Píer do Náutico”.

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Na ultima sexta-feira, o consórcio que vai administrar os espaços, entrou com todos o processo de licenciamento ambiental e aguarda retorno para iniciar as obras. O Beach Park integra o Consórcio Píer Beira-Mar em parceria com o Grupo Social Clube, reconhecido proprietário de restaurantes, incluindo o Santa Grelha. Quando a parceria público-privada foi anunciada, a estimativa inicial para o início da primeira fase das obras era de que estas se iniciassem nas primeiras semanas de 2024, com previsão de conclusão por volta do mês de agosto.

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Sustentabilidade

O CEO do Grupo Beach Park já havia destacado anteriormente que o meio ambiente foi priorizado na criação do projeto. A política de gestão de resíduos sólidos que já ocorre no parque aquático homônimo deverá acontecer também nos novos equipamentos. A meta é que todo o lixo produzido possa ser reciclado. Além disso, Pascoal prometeu que a educação ambiental de frequentadores e funcionários será um ponto fundamental, bem como a preservação da biodiversidade de todo o entorno.

O Consórcio planeja ainda, ingressar no Pacto Global das Nações Unidas no Brasil, que visa estimular que a comunidade empresarial adote dez princípios referentes às áreas de direitos humanos, trabalho, meio ambiente e combate à corrupção. “A adesão ao Pacto Global da ONU reforçará o posicionamento do Consórcio em promover ações de sustentabilidade”, defendeu Murilo Pascoal.

Benefícios para o Turismo

Infraestrutura Modernizada:A privatização permitirá investimentos na modernização da infraestrutura dos espigões, proporcionando espaços mais confortáveis, seguros e atrativos para os visitantes.

Oferta Gastronômica e de Entretenimento:Parcerias com empresas privadas trarão novos restaurantes, cafés e espaços de entretenimento, oferecendo uma gama diversificada de experiências para quem visita a orla.

Atividades Culturais e Eventos:

Os espigões privatizados serão palcos de eventos culturais, exposições e atividades recreativas, promovendo a integração da comunidade local e atraindo visitantes interessados em vivenciar a rica cultura da região.

Incentivo ao Comércio Local:A presença de empreendimentos privados nos espigões impulsionará o comércio local, criando oportunidades de emprego e fomentando o desenvolvimento econômico da região.

Preservação Ambiental:

: O projeto inclui medidas para garantir a sustentabilidade ambiental, com práticas ecologicamente responsáveis e a promoção da conscientização sobre a importância da preservação costeira.

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Opiniões Divergentes

Enquanto entusiastas do projeto destacam os benefícios econômicos e culturais, alguns críticos expressam preocupações sobre a possível elitização dos espaços públicos. O debate sobre o equilíbrio entre a privatização e a acessibilidade continua, com o objetivo de encontrar soluções que garantam que os espigões permaneçam acessíveis a todos.

O projeto de privatização dos espigões da orla de Fortaleza é um passo ousado para redefinir o panorama turístico da cidade. À medida que a transformação avança, a esperança é que esses espaços revitalizados se tornem verdadeiros ícones, enriquecendo a experiência dos visitantes e contribuindo para o florescimento contínuo do turismo na região.

REDAÇÃO

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