Segundo o Livro Bege, publicação do Federal Reserve (Fed) divulgada nesta quarta-feira (17), a maioria dos doze distritos dos Estados Unidos (EUA) não tiveram mudanças expressivas na economia, assim como nos níveis de emprego.
O Livro Bege reúne as condições econômicas dos 12 distritos dos EUA, divididos assim pelo Fed, pois cada um tem seu próprio Banco de Reserva. As informações são colhidas diretamente dos representantes de cada distrito.
Entre os quatro distritos que reportaram mudanças na economia, três obtiveram um crescimento modesto. Apenas um reportou declínio, que, nesse caso, foi moderado.
Algo que ajudou o país durante o final de ano foi o período de compras durante os feriados. Os consumidores realizaram compras em brinquedos, vestuário e artigos esportivos, beneficiando principalmente Nova York.
Em Richmond, uma demanda sazonal aumentou o volume de e-commerce realizado via frete aéreo. Já na Filadélfia, o número de empréstimos em cartões de crédito também aumentou.
Apesar das diminuições na atividade manufatureira e das altas taxas de juros terem dificultado a compra de automóveis e negócios imobiliários, os distritos permanecem positivos. A maioria espera crescimento futuro.
Algo também aguardado por eles é uma queda nas taxas de juros, que aumenta o otimismo.
Empregos nos Estados Unidos
Sete distritos anunciaram pequena ou nenhuma mudança nas taxas de emprego, em outros quatro, a velocidade de crescimento foi descrita como modesta a moderada.
A velocidade do crescimento salarial foi descrita como moderada em Boston, Richmond, Chicago e Dallas, modesta em Nova York e Filadélfia, e leve em St. Louis.
Quase todos os distritos citaram um ou mais sinais de um mercado de trabalho esfriando, enquanto há um aumento no número de pessoas que buscam vagas de emprego.
Distritos dos EUA notam aumento de preços
Seis distritos notaram aumento de preços, mas entre leve a modesto, enquanto dois notaram aumentos moderados.
As empresas na maioria dos distritos citaram exemplos de preços de insumos estáveis ou em queda, especialmente nos setores de manufatura e construção, e mais descontos por revendedores de automóveis.
Enquanto isso, o cenário não parece tão positivo para os revendedores, que tiveram que estreitar suas margens de lucro.
