14.jan.2024 - O que sobrou do pontilhão da linha férrea, que teve duas pilastras levadas pelo rejeito que vazou da barragem da Vale em Brumadinho (MG)


14.jan.2024 - O que sobrou do pontilhão da linha férrea, que teve duas pilastras levadas pelo rejeito que vazou da barragem da Vale em Brumadinho (MG)
14.jan.2024 – O que sobrou do pontilhão da linha férrea, que teve duas pilastras levadas pelo rejeito que vazou da barragem da Vale em Brumadinho (MG) Imagem: Luciana Quierati/UOL

A base operacional dos bombeiros continua montada. Depois de ocupar por 27 dias a igreja e o campo de futebol do Córrego do Feijão, bairro rural encostado na mina, os bombeiros ganharam uma segunda base, a Bravo, e estão lá até hoje. Ela está instalada em um clube da Ferteco, antiga vila de funcionários da mineradora, a 200 metros de onde ficava a portaria da mina.

A área foi transformada em um canteiro de obras. Segundo a Vale, são obras de reparação, com barreiras e dique para contenção do avanço do rejeito, recuperação do leito do córrego Ferro-Carvão e tratamento da água — o leito do córrego foi tomado pela lama — e restauração da vegetação. Houve uma perda de 140 hectares de floresta nativa.

14.jan.2024 - Estação que trata a água do córrego Ferro-Carvão, atingido pela lama que vazou da barragem da Vale em Brumadinho (MG)
14.jan.2024 – Estação que trata a água do córrego Ferro-Carvão, atingido pela lama que vazou da barragem da Vale em Brumadinho (MG) Imagem: Luciana Quierati/UOL

A zona quente — como os bombeiros chamam a área de buscas — está cercada e ninguém entra sem autorização. Nos primeiros dias após a tragédia, em que não se tinha policiamento suficiente ao redor da área para impedir o acesso, muita gente se arriscou na lama em busca de parentes e amigos. Hoje, o controle é total da Vale e só pessoas autorizadas, com equipamento de segurança, crachá com geolocalização e acompanhamento de batedores, podem entrar.

Como funcionam as estações de busca

A estação de busca é composta, basicamente, de um equipamento de mineração adaptado para a operação. O rejeito retirado da zona quente é levado em caminhões até a estação, colocado em esteiras que separam o material mais espesso (acima de 5 cm) do mais fino e vistoriado por um bombeiro. O tamanho foi definido juntamente com especialistas da Polícia Civil de Minas Gerais, afirma o Corpo de Bombeiros.





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