O Valencia assinou uma vitória contundente (1-4) na visita ao Nuevo Mirandilla frente a uma equipa do Cádiz que continua em queda livre na classificação e permanece na zona de despromoção.
Depois de um início de campeonato muito bom, a equipa andaluza não vence desde a quinta jornada e acumula 16 jogos sem somar três pontos de uma só vez. Estes resultados, aliados à eliminação na Taça do Rei, mantêm a equipa de Cádiz numa preocupante crise desportiva.
O técnico do Cádiz, Sergio González, mudou seu sistema para reforçar o meio-campo e basear o jogo em uma defesa mais forte. Desta forma, propôs cinco alterações em relação à última reunião. Javi Hernández entrou como lateral-esquerdo no lugar do brasileiro Lucas Pires, enquanto Fede San Emeterio substituiu Álex Fernández no meio-campo.
No ataque, Iván Alejo, ausente por suspensão no último jogo, recuperou o lugar na direita, com a esquerda indo para Robert Navarro em vez de Sobrino e Machís, respectivamente. Mas a mudança mais significativa foi o reforço do meio-campo com a entrada de Kouamé e a aposta num único avançado, Chris Ramos.
Do lado valenciano, Rubén Baraja fez entrar Diego López no lugar de Yaremchuk, fora do elenco devido a um processo de gripe. E a jogada acabou melhor para ele, já que Diego López justamente participou ativamente do 0-1 e foi fundamental para a vitória, enquanto o Cadista Fede San Emeterio mal durou 15 minutos antes de se lesionar novamente.
Mas o Valência bateu primeiro. Diego López venceu uma briga com Fali e foi direto para o gol de Ledesma e devolveu a bola para chute de Hugo Duro. O goleiro argentino tocou na bola, mas não desviou o suficiente para evitar o 0 a 1 aos oito minutos.
Não foi a única má notícia para os Cadistas, que perderam Fede San Emeterio devido a lesão aos 15 minutos.
O Cádiz conseguiu empatar graças à intervenção do VAR após cobrança de falta de Alcaraz. Após quatro minutos e revisão no monitor, o árbitro considerou que o braço de Pepelu ocupou espaço indevido na interceptação da bola. Penalti, golo do Alcaraz e empate aos vinte minutos.
A tensão foi máxima, mas não se traduziu em oportunidades de golo nem no tempo regulamentar nem nos sete minutos de compensação de uma primeira parte que terminou com empate a um golo.
O jogo recomeçou como uma cópia carbono do primeiro tempo. O Cádiz pressionou com alguns remates que animaram as bancadas, mas o Valência bateu primeiro com sucesso.
Um passe de fora de Canós para Diego López permitiu ao avançado enfrentar rapidamente Ledesma, que bateu com maestria no poste longo. Mal tinham decorrido sete minutos da segunda parte quando o Valência marcou, o mesmo que no primeiro acto.
Sergio González reagiu introduzindo o avançado Sergi Guardiola e retirando o médio Kouamé, desfazendo assim o teste de três médios que já tinham começado com o pé esquerdo devido à lesão de San Emeterio.
O time amarelo sofreu o golpe, nada confortável e sem conseguir encadear jogadas de ataque claras. Na frente, um Valencia com o resultado a favor e esperando para fazer a jogada.
Forçado pela situação, Sergio González esgotou as cinco substituições do Cádiz aos 64 minutos.Lucas Pires, Maxi Gómez e Brian Ocampo entraram em campo no lugar de Fali, Iza Carcelén e Robert Navarro.
Um centro de Fran Pérez desviado por Luis Hernández deu origem a uma segunda jogada em que Diego López, protagonista da partida, estava prestes a finalizar.
O Cádiz, muito perdido, acumulava peças no ataque, mas sem ideias e já jogava contra o rival e contra o cronômetro. Os comandados de Sergio González, dominados pelo nervosismo, não jogaram e a defesa visitante teve muita facilidade para interromper as tentativas de ataque local.
O Valência perdoou a vantagem de 1-3 aos 82 minutos. Conan Ledesma errou e a bola chegou a Marí, mas um rebote ruim o impediu de finalizar.
Quem não perdoou foi Javi Guerra aos 94 minutos. Com Cádiz em alta, o valenciano controlou a bola, novamente com passe de Diego López, para enfrentar Ledesma de longe e vencer o goleiro local na aproximação da área.
O Valencia marcou o quarto aos 97 minutos, no coração da área amarela. Jesús Vázquez desviou a bola para finalizar a equipa local, provocando críticas nas bancadas do Nuevo Mirandilla.
Ficha técnica:
1 – Cádis: Ledesma; Iza Carcelén (Maxi Gómez, m. 64), Luis Hernández, Fali (Lucas Pires, m. 64), Javi Hernández; Rubén Alcaraz, Fede San Emeterio (Escalante, m. 15), Koaumé (Sergi Guardiola, m. 53), Iván Alejo, Robert Navarro (Brian Ocampo, m. 64) e Chris Ramos.
4 – Valência: Mamardashvili; Foulquier, Paulista (Yarek, m. 81), Mosquera, Gayà (Jesús Vázquez, m. 65); Pepelu, Hugo Guillamón, Fran Pérez (Marí, m. 81), Sergi Canós (Thierry, m. 65); Diego López e Hugo Duro (Javi Guerra, m. 74).
Metas: 0-1, M.8: Hugo Duro; 1-1, M.21: Rubén Alcaraz (pênalti); 1-3, M.94: Javi Guerra; 1-4, M. 97: Jesús Vázquez.
Árbitro: Díaz de Mera (comissão Castelhana-La Mancha). Ele advertiu Luis Hernández (m. 30), Hugo Guillamón (m. 57), Iván Alejo (m. 57), Rubén Alcaraz (m. 62), Javi Hernández (m. 87) e Mamardashvili (m. 91)
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