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O valor médio do aluguel em Belo Horizonte passou de R$ 27,45/m², em 2022, para R$ R$ 33,73/m² no último ano

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Os imóveis de apenas um quarto são os mais caros da Capital | Crédito: Alisson J. Silva / Arquivo / Diário do Comércio

O metro quadrado (m²) dos aluguéis de imóveis residenciais em Belo Horizonte encerrou 2023 em R$ 33,73, representando elevação de 22,88% sobre o ano anterior. Este foi o maior avanço entre as principais capitais do Brasil, mas o valor representou o segundo mais baixo do País, ficando atrás apenas de Porto Alegre, cujo preço foi de R$ 32,12/m².

Os dados são do Índice de Aluguel QuintoAndar Imovelweb e mostram que dentre os diferentes tipos de imóveis, os que mais se valorizaram na capital mineira foram os de dois quartos, com alta de 26,17% no acumulado de 2023; seguidos pelos de três dormitórios (23,8%) e os imóveis com apenas um quarto (14,23%). No entanto, este último registrou o aluguel mais caro da Capital, com valor médio de R$ 44,50/m². Em seguida apareceram os imóveis de dois e três quartos, com R$ 33,86/m² e R$ 31,40/m², respectivamente.

Já na divisão por bairros de Belo Horizonte, a região de Lourdes registrou o aluguel mais elevado do ano, custando, em média, R$ 56,70/m²; logo em seguida apareceu a Savassi, com R$ 55,30/m². Outros destaques do município foram: Barro Preto (R$47,2/m²), Funcionários (R$ 46,70/m²) e Anchieta (R$ 46,00/m²).


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O levantamento realizado pelas plataformas QuintoAndar e Imovelweb também revelou que o bairro que mais se valorizou em 2023 foi o Barro Preto, com variação positiva de 87,5% no acumulado do ano. Em segundo lugar apareceu o bairro Santa Efigênia, com alta de 67,9% no preço médio dos aluguéis; logo em seguida veio o São Pedro (64,6%), depois o Manacás (54,2%) e o Planalto (40,3%).

Por outro lado, a região do Estoril foi a que mais se desvalorizou durante o último ano em Belo Horizonte, com retração de 11%. Gutierrez (-1,9%) e Coração de Jesus (-1,1%) foram outros destaques negativos na Capital.

O gerente de dados do Grupo QuintoAndar, Thiago Reis, lembra que 2023 não foi um ano bom para os inquilinos da capital mineira ou do restante do País, já que os preços dos aluguéis superaram a inflação. No entanto, foi extremamente rentável para os proprietários de imóveis. Ele ainda avalia que o baixo estoque de imóveis disponíveis, somado à alta temporada do aluguel, deve manter o mercado bastante aquecido no início de 2024.

“E, ao longo deste ano, com o ciclo de redução da taxa Selic, o mercado deve ser impactado positivamente nas transações de compra e venda de imóveis. É importante acompanhar a dinâmica em cada uma das capitais para compreender esse movimento também no aluguel”, orienta.

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