Tradições da Indy 500: Quem se recusou a beber leite depois de vencer a Indy 500?

Aé o Autódromo de Indianápolis se transforma em um centro onde o automobilismo encontra uma peculiaridade leite tradicional. Durante quase seis décadas, a bebida cerimonial dos vencedores do ilustre Corrida de 500 milhase não foi outro senão leite. No entanto, houve um motorista que se atreveu a desafie este ritual consagrado pelo tempo. Vamos mergulhar na história cativante por trás do motorista que se recusou a beber leite depois de vencer o Índia 500.

As origens desta tradição única remontam ao lendário tricampeão das 500cc, Louis Meyer. Após sua segunda vitória em Indianápolis em 1933, Meyer fez um pedido incomum para um copo de leitelho. Diz a lenda que sua mãe o avisou que o leite seria refrescante em um dia quente, e o leitelho era sua preferência. Embora não haja nenhuma evidência fotográfica de que ele tenha consumido o leite naquele ano, foi em 1936, após vencer seu terceiro 500 Milhas de Indianápolisque o pedido de leite de Meyer foi capturado em filme.

Os cinejornais exibindo Meyer bebendo leite em breve chamou a atenção de alguém da indústria de laticínios. Eles viram uma oportunidade de utilizar este ato único para inspirar e promover o consumo de leite entre as crianças. Daí em diante, a tradição do 500 Milhas de Indianápolis nasceu o vencedor bebendo leite. A prática ocorreu de forma intermitente até 1956, que marcou o primeiro ano em que a indústria de laticínios ofereceu prêmios em dinheiro. Desde então, todos os pilotos vitoriosos das 500 milhas de Indianápolis participaram deste gole simbólico, exceto um.

A posição ousada de Emerson Fittipaldi contra o leite na Indy 500 Victory Lane

Entre a longa lista de pilotos icônicos que abraçaram a tradição, um nome se destaca como exceção:Emerson Fittipaldi. Em 1993, o piloto brasileiro se viu em Pista da Vitória depois de um desempenho impressionante. Porém, em vez de se conformar ao costume, Fittipaldi aproveitou para divulgar sua própria bebida de café da manhã interesses, desviando-se da norma.

Quando questionado se beberia o leite, Fittipaldi respondeu desafiadoramente: “Não, não vou querer o leite”. A multidão e a comunidade automobilística ficaram surpresas com hé o afastamento da tradição que foi reverenciado por décadas. Fittipaldi explicou ainda que optaria por um produto próprio, suco de laranja, por ser natural de uma região conhecida pela produção da bebida cítrica. Embora ele tenha sucumbido à pressão e consumido o leite em particular depois que as câmeras se afastaram, o estrago estava feito. A decisão de Fittipaldi de se desviar da tradição reverenciada resultou em uma reação imediatae sua popularidade sofreu como consequência.

Como mais uma edição emocionante do 500 Milhas de Indianápolis se desenrola no icônico Autódromo, um motorista terá a oportunidade de aceitar o sagrado gole de leite. Este ato simbólico significa o reconhecimento do significado da raça e do seu lugar entre os grandes que triunfaram antes deles. Para dentro Pista da Vitórianão há sabor mais gratificante do que o leite que passou a representar o triunfo na Indy 500.



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