Ibovespa

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Gringos tiram R$ 9,81 bilhões da B3 em abril e Ibovespa acumula queda de 2% (Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)

Investidores estrangeiros retiraram R$ 1,73 bilhão da bolsa brasileira no início desta semana. Foram sacados R$ 805,45 milhões na segunda-feira (22) e mais R$ 928,59 milhões na terça (23).

Na semana passada, entre 16 e 19 de abril, o saldo de estrangeiros no mercado secundário brasileiro foi negativode R$ 4,72 bilhões.

O mês de abril registrou saques de R$ 9,81 bilhões de estrangeiros. Em 2024, o saldo acumulado dos mercados primário e secundário é negativo em R$ 21,9 bilhões, segundo dados da Eleven.

Ó Ibovespa (IBOV) começou a semana em alta de 0,36%, para 125.574 pontosmas no dia seguinte ele voltou recua 0,34%, para 125.148 pontos. Hoje (25) e ontem (24), o índice aumentou suas quedas e voltou a perder a marca dos 125 mil pontos.

Segundo os grafistas de BB Investimentosa região dos 123 mil pontos é a apoio de curto prazo mais relevante. O nível demonstrou atrair fluxo de compradores, mesmo com sinais vindos do exterior mostrando um ambiente de maior aversão ao risco.

Os grafistas indicam ainda os níveis de 124,2 mil e 120,6 mil como suportes.

As regiões de 126 mil, 128,1 mil e 129,2 mil são eleitas como a próxima resistência do Ibovespa, acreditam analistas do BB.

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O que afeta o Ibovespa?

Esta semana, os investidores estão atentos às agendas de balanço económico e empresarial de ambos Brasil como dois EUA (EUA).

Aqui, o Boletim Focus trouxe ajustes com projeções pessimistas – o que desencorajou o mercado. Para 2024, as expectativas de aumento do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) passou de 3,71% para 3,73% e, para 2025, passou de 3,56% para 3,60%.

Eu e Selic deverá encerrar o ano em 9,50%, ante 9,13% na semana passada. A novidade é que a projeção para 2025 também aumentou, de 8,50% para 9%. O Produto Interno Bruto (PIB), por sua vez, passou de 1,95% para 2,02% em 2024.

Além disso, os mercados aguardam os dados de inflação, que serão divulgados na sexta-feira (26). A Warren Investimentos projeta um alta de 0,25% no IPCA-15 de abril e variação de 3,81% em 12 meses.

No exterior, a economia dos EUA cresceu ao ritmo mais lento em quase dois anos. O PIB expandiu-se a uma taxa anualizada de 1,6% no último trimestre e o crescimento foi largamente apoiado pelos gastos dos consumidores.

Além disso, os investidores estão ansiosos pelo Índice de Despesas de Consumo Pessoal (PCE) — Inflação norte-americana. Os números podem trazer perspectivas de corte nas taxas de juros no Reserva Federal.

Veja a história do fluxo de capital estrangeiro

*Com informações da Reuters

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