Magazine Luiza Magalu MGLU3 agrupamento agrupamento proporção de ações 10 a 1º de abril de maio de 2024

Magazine Luiza Magalu MGLU3 agrupamento agrupamento proporção de ações 10 a 1º de abril de maio de 2024
Catástrofe de papel: Magazine Luiza (MGLU3) promove agrupamento de ações, após desvalorização de quase 35% este ano na Bolsa (Imagem: Divulgação/ Magazine Luiza)

Ó Revista Luiza (MGLU3) anunciou que irá agrupe suas açõesproporção de 10 ações atuais para 1 nova ação. A decisão foi aprovada nesta quarta-feira (24) pela assembleia geral da varejista. Segundo a empresa, o grupamento ocorrerá sem alteração do seu capital social.

Assim, o capital social da Magaluatualmente em R$ 13,802 bilhõesserá representado por 738,995 milhões de ações ordinárias. De acordo com aviso aos acionistas divulgado hoje, o grupamento entrará em vigor a partir do próximo pregão 27 de maio. Entre os dias 25 de abril e 24 de maio, os acionistas poderão, a seu critério, ajustar suas respectivas posições acionárias em lotes múltiplos de 10 ações, por meio de negociação privada ou no ambiente da B3.

O Magazine Luiza acrescenta que eventuais frações resultantes do agrupamento serão separadas e reagrupadas em lotes inteiros para posterior venda em leilão a ser realizado na B3.

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Magazine Luiza (MGLU3) já perdeu quase 35% na Bolsa este ano

A decisão de reagrupar as ações ocorre na esteira da forte queda das ações na bolsa brasileira neste ano. Comparando os R$ 1,41 que fechou nesta quarta-feira (24) e os R$ 2,16 do último pregão de 2023, a queda acumulada é de 34,7%.

O desempenho permanece negativo quando se olha para um corte de tempo maior. Ao longo de 2023, o MGLU3 acumulou uma desvalorização de 21,2%, ao considerar os R$ 2,74 com que fechou o último pregão de 2022.

Este mês de abril foi particularmente doloroso para as ações, com queda de 21,7% frente aos R$ 1,80 com que fechou março. A fusão dos papéis ocorre apesar das leituras positivas da taxa terminal do Selichoje em 9%.

Para analistas, a queda está relacionada à situação futura das taxas de juros no Brasil, especialmente na parte longa da curvaque está a ser pressionado e precificado por uma valorização de 3% nos títulos do Tesouro Americanos, ou seja, nos juros americanos.

“Tal movimento é agravado pelo aumento das tensões geopolíticas no Oriente Médio, o que tem contribuído para a trajetória ascendente da aversão ao risco”, argumenta Daniel Abrahão, sócio da iHUB Investimentos.

Veja o comunicado sobre o grupamento do Magazine Luiza (MGLU3), divulgado nesta quarta-feira (24):

(Com Renan Dantas)

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