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Fleury anuncia aquisição da São Lucas por R$ 69,8 milhões. (Imagem: Facebook/Fleury)

Ó Fleury (FLRY3) anunciou a compra de São Lucas, empresa especializada em diagnóstico por imagem e análises clínicas. A aquisição foi realizada por R$ 69,8 milhões e marca a entrada do grupo no B2C em Santa Catarina.

O centro de diagnóstico conta com cinco pontos de atendimento em Itajaí e Balneário Camboriú, totalizando R$ 47 milhões de receita bruta.

Isto significa que, de acordo com o relatório da Itaú BBAdivulgadas nesta segunda-feira (22), evidências de que a empresa pode alavancar uma forte geração de caixa e um balanço sólido para apoiar a expansão geográfica e impulsionar o crescimento da receita.

Porém, os analistas Vinicius Figueiredo, Lucca Generali Marquezini e Felipe Amancio, que assinaram o relatório, reconhecem que a aquisição é pequena demais para impactar significativamente uma grande empresa como o Fleury.

A ação do início da tarde, por volta das 12h25, subia 4,71%, a R$ 14,63.

A ascensão vem depois do Goldman Sachs elevando as ações da empresa de “neutras” para “compra” em relatório divulgado nesta terça-feira (22). Os analistas Gustavo Miele e Emerson Vieira veem a empresa como uma “alternativa convincente no setor”.

O destaque são quatro fatores relevantes para a avaliação da mudança:

  1. desafios operacionais incorporados em números consensuais;
  2. bom posicionamento do ponto de vista da desalavancagem entre os prestadores de serviços de saúde, que seguem o sentido oposto ao dos hospitais;
  3. as perspectivas de concorrência, na opinião do banco, parecem ter-se tornado mais favoráveis;
  4. potencial revisão de margens à medida que novas aquisições são realizadas, as quais não são calculadas.

Apesar disso, o Goldman destaca também que esta compra recente, em particular, não conta com grandes catalisadores.

“Esperamos agora que a marca premium cresça na casa de um dígito médio este ano, afetada principalmente por uma base de comparação após um forte 2023”, destacam os profissionais no relatório.

O preço-alvo da ação do Goldman Sachs e do Itau BBA, que também posiciona a ação como “outperform”, é de R$ 19 e R$ 22, respectivamente.

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