A Vale (VALE3) produziu 70,8 milhões de toneladas métricas de minério de ferro no primeiro trimestre de 2024, mostra relatório operacional divulgado pela empresa nesta segunda-feira (16).
O volume reportado no período representa uma queda sequencial de 20%. Em relação ao primeiro trimestre de 2023, a linha subiu 6,1%.
A empresa afirma que o aumento foi impulsionado pelo melhor desempenho operacional do S11D, no Pará, pela continuidade das iniciativas de confiabilidade de ativos e pelo aumento nas compras de terceiros.
As vendas de minério no período cresceram 15%. Segundo a Vale, que classificou o número como robusto, o salto foi influenciado pela melhoria consistente nas operações de minério de ferro.
O preço médio realizado dos finos de minério de ferro foi de US$ 100,7/t, US$ 17,6/t menor em relação ao quarto trimestre, em grande parte impactado por ajustes provisórios de preços devido aos preços futuros mais baixos no último dia do trimestre do que a média do trimestre.
A produção de pellets totalizou 8,5 milhões de toneladas, um aumento de 2% em relação ao ano passado, impulsionada pela maior disponibilidade de pellet feed.
Minério de ferro da Vale: Sistema Norte é destaque positivo
No documento, a Vale explica que o Sistema Norte, no estado de Parao S11D alcançou a maior produção em um 1º trimestre desde 2020, com iniciativas contínuas de confiabilidade de ativos garantindo maior estabilidade operacional durante o período chuvoso.
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Na Serra Norte, a produção diminuiu na comparação anual devido à menor disponibilidade de ROM, conforme previsto no plano de lavra.
“Os embarques no porto de Ponta da Madeira melhoraram 17%, resultado de diversas iniciativas para minimizar o impacto das chuvas”, explica.
No sistema Sudeste, que abrange a região mineira, também houve aumento na produção, impulsionado por:
- sólido desempenho operacional das plantas de Brucutu e Timbopeba e;
- compras maiores de terceiros.
Vale cobre e níquel
A produção de cobre totalizou 81,9 quilotons (kt), um aumento de 22%, impulsionada pelo sólido ramp-up (recuperação) contínuo da planta Salobo 3, bem como pela melhoria do desempenho operacional das plantas Salobo 1 e 2.
No caso do níquel, a produção totalizou 39,5 kt, uma redução de 4%, refletindo principalmente a reforma do forno de Onça Puma, parcialmente compensada pelo melhor desempenho das operações no Canadá e na Indonésia.
Veja o documento: