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O BTG vê 2024 como um ano crucial para determinar os rumos da história patrimonial da Raízen; O que fazer com as ações? (Imagem: Divulgação/Facebook Raízen)

Ó BTG Pactual reduziu seu preço-alvo para Raízen (RAIZ4) de R$ 8 para R$ 7, refletindo as novas curvas de preços do açúcar, Petróleo e etanol.

Apesar disso, o potencial de valorização da ação continua elevado, em 133% com base no preço de R$ 3 por ação.

O preço alvo do banco baseia-se na Soma das Partes (SOTP), o que implica um grande potencial de valorização, principalmente devido à expectativa de que o ciclo de investimento comece a desvanecer-se, permitindo um ciclo de desalavancagem mais sério à medida que os investimentos amadurecem.

Embora o desempenho operacional tenha correspondido amplamente às expectativas, os múltiplos de negociação foram reduzidos.

O rácio de alavancagem aumentou para 2,6x ND/EBITDA e a dívida passou a representar 47% do valor da empresa (contra 20% na altura do IPO em 2021).

O BTG vê que a transferência para os detentores de dívida se tornou o principal obstáculo para a realização do potencial de valor patrimonial da Raízen.

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O ano da verdade para a Raízen

Segundo o banco, os múltiplos de negociação comprimidos sugerem que os investidores estão menos otimistas quanto ao potencial de crescimento da Raízen, ou pelo menos percebem riscos mais elevados agora.

A Raízen investiu cerca de R$ 15 bilhões em investimentos relacionados ao crescimento nos últimos 2,5 anos, principalmente em E2G, renovação de cana-de-açúcar e, em menor escala, energia.

Portanto, o BTG vê 2024 como um ano crucial para determinar os rumos da história patrimonial da Raízen. Eles esperam que o projeto E2G produza resultados antecipados à medida que a primeira das novas plantas entrar em operação.

Embora a produtividade da cana-de-açúcar tenha melhorado nos últimos dois anos, isso ainda precisa levar a reduções de custos para aproximar os custos de produção da Raízen dos padrões do setor.

Além disso, o negócio de distribuição de combustíveis necessita de equilibrar margens mais elevadas com a capacidade de manter a quota de mercado.

Como resultado, após racionalizar o investimento, o banco espera que a Raízen consiga parar de queimar caixa no exercício de 2025 e potencialmente iniciar o tão necessário processo de desalavancagem.

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