Como Ações da Petrobras (PETR4) no pregão da última quinta-feira (04) embarcaram em uma verdadeira “montanha-russa”.
Em poucos minutos, as ações da estatal passaram de uma alta de mais de 2% para uma queda de mais de 1%, para logo voltarem ao preto na B3.
Mas quem pensa que essa mudança brusca de cenário tem a ver com a queda do preço do Petróleo no mercado internacional. Pelo contrário.
Existem outros fatores que estão afetando o humor dos investidores. São eles:
- Os rumores de que Aloizio Mercadante, hoje presidente do BNDES, poderá assumir o comando da estatal no lugar de Jean Paul Prates;
- E o descongelamento dos pagamentos de dividendos extraordinários do quarto trimestre de 2023 feito pelo governo na última quarta-feira (03).
Entenda por que rumores sobre mudança de CEO causaram ‘tumulto’ no mercado
Segundo fontes do Palácio do Planalto à CNN Brasil, a demissão do presidente da petroleira, Jean Paul Prates, deve acontecer em breve.
Vale ressaltar que não é novidade que Prates e o atual governo têm pontos de desacordo. Entre eles está a atual política de preços praticada pela empresa.
E, apesar desse imbróglio, analistas de mercado argumentam que Prates conseguiu liderar a Petrobras em um equilibrado, reconciliando seus desejos corporativos e políticos.
Se o CEO eventualmente sair, eles acreditam que será difícil encontrar um substituto com esta experiência.
E, portanto, as reações negativas do mercado.
Na prática, qualquer desequilíbrio neste jogo de forças pode impactar tanto positiva como negativamente nos lucros dos investidores.
E os dividendos extraordinários?
Além da questão política, a volta da discussão sobre dividendos extraordinários também chamou a atenção dos investidores.
Na última quarta-feira (03), segundo o jornal O Globo, o governo decidiu descongelar o pagamento extraordinário de dividendos relativos ao quarto trimestre de 2023.
Após a decisão, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o conselho de administração da Petrobras é quem definirá a distribuição de dividendos aos acionistas.
Por comentários do mercado, o presidente Lula solicitou cálculos exatos de quanto de dividendos a estatal poderá distribuir em abril, segundo informações do Estadão.
Só depois de ter esses números em mãos é que Lula deverá permitir ou não a distribuição dos recursos.
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