Março fecha com menos 1.118 desempregados na Região de Múrcia

A Região de Múrcia registou pelo segundo mês consecutivo uma diminuição do número de desempregados, que caiu 1.118 pessoas, uma queda de 1,32%, segundo dados publicados esta terça-feira pelo Serviço Público de Emprego do Estado (SEPE).

O comportamento do emprego no terceiro mês do ano foi semelhante ao do mesmo período em 2023, quando a diminuição do número de desempregados foi de 1.286 desempregados. Além disso, a variação interanual é de -9,78%, ou seja, menos 9.043 desempregados que em março de 2023. No total, a Região tem 83.429 desempregados.

Este número total de desempregados é o valor mais baixo num mês de Março desde 2008. Desde o início da série histórica comparável, em 1996, o desemprego caiu em Março na maior parte do tempo na Região de Múrcia (16 vezes), enquanto que aumentou 8 vezes, sendo a queda do último mês a menor queda desde 2013.

Por sectores, o desemprego caiu no conjunto, com os maiores cortes nos Serviços, menos 858 (-1,53%); Indústria, 107 a menos (-1,29%); Agricultura, menos 88 (-1,9%); Construção, 59 a menos (-0,93%); Sem emprego anterior, menos 6 (-0,07%). No final do mês, os grupos com mais desempregados são os Serviços (5.5319), Sem emprego anterior (9.103), enquanto os setores com menos desempregados são Agricultura (4.533), Construção (6.307), Indústria (8.167) .

Em termos de sexo, dos 83.429 desempregados registados em março, 51.876 eram mulheres, menos 104 (-0,2%) e 31.553 homens, o que representa uma diminuição de 346 no número de desempregados face ao mês anterior (-1,08%). ). Em março, o desemprego entre os jovens com menos de 25 anos aumentou, com mais 18 desempregados do que no final do mês passado (0,22%), enquanto o desemprego entre as pessoas com 25 ou mais anos caiu em 468 desempregados (-0,62%).

Contratando

Em março foram registados 44.754 contratos na Região de Múrcia, menos 17,1% que no mesmo mês do ano anterior. Do total, 25.862 eram contratos permanentes, valor 19,75% inferior ao de março do ano anterior, e 18.892 eram contratos temporários (menos 13,19%). Do número de contratos registrados em março, 42,21% eram temporários (ante 40,78% no mês anterior) e 57,79% eram por tempo indeterminado (o mês anterior era de 59,22%).

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