Banco Central Campos Neto COPOM SELIC

Banco Central Campos Neto COPOM SELIC
Para analista, a ata do Copom pode ser mais importante para as decisões dos investidores neste momento (Imagem: REUTERS/Adriano Machado)

Nos últimos dias, os investidores tiveram acesso a dados importantes para a sua tomada de decisão. Após a reunião de Copom semana passada, nesta terça-feira (26) foi a vez do IBGE apresentar o prévia da inflação (IPCA-15) para o mês de março.

Ó Índice Nacional Amplo de Preços ao Consumidor 15 mostrou um aumento 0,36% nos preços. Um número 0,42 pp inferior ao de fevereiro de 2024, porém, ainda acima de 0,31% projetado pelo mercado.

Entre os grupos pesquisados, Alimentos e bebidas (0,91%) e Saúde e cuidados pessoais (0,61%) apresentaram os maiores aumentos, dois dos setores que Banco Central Já sinalizou que está acompanhando de perto.

Assim, o resultado da prévia da inflação pode ser motivo de preocupação para alguns investidores, apesar da manutenção do ciclo de flexibilização das taxas de juros.

Porém, na visão do analista da Empiricus Research Matheus Spiess as informações mais importantes para investidores neste momento não é o IPCA-15, nem a Selic a 10,75% ao ano.

Outras informações que também foram divulgadas nesta terça-feira podem Dê pistas sobre os próximos passos do Banco Central. Bem como o que o investidor pode fazer a partir de agora.

A ‘mensagem’ revisada de Campos Neto

Além do IPCA-15, na última terça-feira o Ata do Copom. O documento costuma ser publicado uma semana após a decisão do Banco Central sobre as taxas de juros e contém mais detalhes sobre a decisão da autoridade monetária.

Segundo Spiess, a declaração adotou um tom conservadoro que, na sua avaliação, corrobora a postura do BC na semana passada.

Durante a decisão da Selic, a autoridade monetária fez uma ajuste gramatical não fala excluindo uma letra “S” da palavra “cortes”.

Ou seja, em vez de sinalizar redução da Selic em maio e junho, o BC passa a garantir um corte de 0,50 p.p. apenas para a próxima reunião.

A review foi um dos assuntos mais comentados do mercado, pois sugeriu a possibilidade de redução no ritmo de flexibilização monetária.

Matheus explica que, dado o atual cenário macroeconômico, não seria prudente que a autoridade monetária se comprometesse com uma corte na Selic em junho.

Em entrevista com Virada no mercadoele explicou que existem fatores nacionais e internacionais que podem influenciar as próximas decisões do Copom.

Por exemplo, o ciclo de flexibilização das taxas de juro nos EUA e noutros países.

No cenário doméstico, o Banco Central precisa olhar para fatores como o risco de aceleração da inflaçãobem como estabelecer um âncora fiscal.

Segundo Spiess, embora Campos Neto não queira “produzir briga” com o governo, o comunicado deixa claro que, na ausência de uma âncora fiscal, deve haver uma âncora monetária.

Ou seja, caso o governo não estabeleça (e cumpra) uma meta de gastos para manter o equilíbrio das contas públicas, o Banco Central será obrigado a adotar medidas para evitar o inflação vezes para sofrer.

Assim, na ata divulgada na última terça-feira, o tom adotado pelo Banco Central garantiu mais liberdade em decisões futuras, diz Spiess.

Existe possibilidade de a Selic parar de cair?

Considerando o conteúdo da ata, o Banco Central agora precisa de dados para tomar as próximas decisões, avalia o analista.

Dentro deste contexto, o prévia da inflação (IPCA-15) em março poderá servir de indicador para a autoridade monetária em futuras reuniões do Copom.

Portanto, muitos investidores podem se perguntar sobre o mantendo a tendência descendente a taxa básica de juros.

Matheus destaca que, embora o número não tenha sido o que o mercado esperava, “parece que estamos em processo de normalização dessa recuperação (no IPCA), após o primeiro trimestre”.

Ou seja, na visão do analista, é provável que nos próximos meses vejamos números mais favoráveis ​​na prévia da inflação e no IPCA.

Ele destaca ainda que continua “prevendo três cortes de juros nos EUA para este ano (…) esse movimento deve estimular não só o mercado norte-americano, mas também influenciar positivamente o Brasil”.

Portanto, ele acredita que ainda há espaço para uma “continuidade da normalização da inflação”. Ou seja, espera-se que o Selic continua caindo, que pode beneficiar ativos de risco.

Neste contexto, algumas ações podem proporcionar excelentes retornos aos investidores. Na opinião dos analistas da Pesquisa Empíricaeles existem 4 ações com potencial para dobrar de valor.

Lista de 4 ações que podem dobrar em 18 meses

São ações de empresas com baixo valor de mercado, cuja queda da taxa Selic no longo prazo pode proporcionar um crescimento interessante para as empresas e suas ações.

Para se ter uma ideia, em outros momentos de flexibilização monetária, essas ações entregaram retornos acima do Ibovespa para os investidores.

É claro que os retornos passados ​​não são garantia de retornos futuros. No entanto, a carteira tem 4 ações selecionadas que poderão valorizar, em média, 56%.

Por esta razão, a Empiricus Research decidiu reabrir o acesso a esta lista de ações para investidores que queiram estar preparados para surfar na possível ascensão desses ativos.

Você pode se registrar agora mesmo em lista de interessados para saber mais informações.

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