Em relatório divulgado nesta quarta-feira (20), o Santander (SANB11) levantou a recomendaçãoo dos papéis Braskem (BRKM5), indo de “neutro” para “superar”(desempenho esperado acima da média do mercado, equivalente à compra).
O preço-alvo também subiu, passando de R$ 22,5 a R$ 27. Em reação, as ações dispararam Ibovespa (IBOV), liderando as altas por volta das 13h15, com ganhos de 8,69%, mas a ação subiu mais de 10%.
Os analistas Rodrigo Almeida e Eduardo Muniz estimam que depois da petroquímica, reportam prejuízo líquido de R$ 1,575 bilhão no quarto trimestre de 2023 (4T23), “o pior já passou” para a empresa.
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Apesar do ciclo petroquímico continuamente fraco e da continuação da spreads baixos – devido a um mercado bem abastecido – a equipe espera melhor resultados para a Braskem em 2024. Alguns drivers explicam o otimismo, incluindo:
- melhores resultados no México, devido ao maior uso e à redução dos preços do etanol;
- maiores volumes de PE Verde, que apresentam margens acima da média e menos voláteis;
- ajustes operacionais, incluindo redução de custos, melhorias comerciais, postergação de investimentos não essenciais e otimizações de capital de giro.
Braskem: A fusão está chegando?
Santander prevê retomada das discussões sobre Fusões e aquisições (Fusões e aquisições) em torno da Braskem, como a Companhia Nacional de Petróleo de Abu Dhabi (Adnoc) encerra seu due diligence e novos concorrentes entram no processo.
O banco lembra que a imprensa noticiou há poucos dias que a Adnoc e Novonor eles ainda vão sentar à mesa antes da oferta pela Braskem. Os analistas acreditam que a petrolífera estatal poderá discutir em breve os detalhes finais para uma oferta vinculativa com a Novonor.
“Embora nosso EBITDA em 2024 de aproximadamente US$ 1,3 bilhão esteja amplamente alinhado com o consenso, acreditamos que o mercado estará cada vez mais focado no fluxo de notícias relacionadas a fusões e aquisições versus os fundamentos, que apoiam nossa visão renovada e mais otimista em relação às ações.”