Em meio ao aumento dos preços, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) determinou nesta sexta-feira (15) que dez marcas de azeite extra virgem são recolhidos nas prateleiras por comerciantes, retalhistas ou grossistas.
Aos consumidores, o Mapa solicita a interrupção imediata do consumo do produto, podendo solicitar sua reposição na forma determinada pela Código de Defesa do Consumidor.
Tais medidas foram tomadas pelo Ministério da Agricultura a título cautelar e são consequências da “Operação Getsêmani”, que identificou um esquema ilícito de importação, adulteração e distribuição fraudulenta de azeite.
Veja a lista de marcas que devem ser recolhidas, conforme portarias do Ministério da Agricultura:
- Terra de Óbidos
- Serra Morena
- De Alcântara
- Vincenzo (envolvido em outra operação)
- Azeite Az
- Prensa de óleo
- Escarpas de Oliveiras
- Dom Alejandro
- Casamenteiro
- Uberaba
A operação foi realizada nos dias 6, 7 e 8 de março nas cidades de São Paulo (SP), Recife (PE) e Natal (RN), além do município de Saquarema, no Rio de Janeiro.
Na ação foram apreendidos mais de 104 mil litros de azeite fraudulento, além de embalagens e rótulos.
Azeite é o segundo produto mais fraudulento do mundo
Esta não foi a primeira apreensão de azeite fraudulento em 2024. No início de janeiro, 24,5 mil litros de azeite foram retirados de circulação em redes de supermercados de municípios do centro-oeste paulista, por má qualidade e rótulos falsificados .
Na operação, 49 garrafas foram retiradas das prateleiras e envolveu a marca Vincenzo. Segundo o Mapa, o azeite é o segundo produto alimentar mais fraudulento do mundo, atrás apenas do peixe.
Mapa orienta que o consumidor procure a pasta pelo canal oficial Fala.BRinformando o estabelecimento e endereço onde foi adquirido algum destes azeites.
Portanto, o consumidor pode ser ressarcido caso já tenha aberto e consumido o produto. Para tal, deverá trazer a fatura comprovativa de que o azeite virgem extra de uma destas marcas foi vendido quando já constava da lista de produtos que não deveriam ser comercializados.
*Com informações da Agência Brasil