O Governo permite Caminhoneiros marroquinos podem circular nas estradas de Espanhavalidando sua carteira de motorista sem a necessidade de realizar nenhum exame teórico ou prático.
É assim desde que, no passado dia 6 de fevereiro, o Conselho de Ministros alterou a “Troca de Notas que constitui o Acordo entre o Reino de Espanha e o Reino de Marrocos sobre o reconhecimento recíproco e a troca de cartas de condução nacionais, bem como a sua aplicação. provisório”
Respondendo Assim, diz o Executivo, ao pedido de representantes de empresas espanholasdedica-se ao transporte rodoviário, tanto de passageiros como de mercadorias. Acima de tudo, deste último sector que vive uma situação crítica devido a falta de caminhoneiros.
Deve-se lembrar que desde 2004 Agora podemos conduzir com a nossa carta B, a carta de automóvel, em Marrocos e vice-versa; embora não tenha nada a ver com fazê-lo profissionalmente.
Marrocos junta-se assim ao lista de países com os quais já existe um acordo semelhante, como Suíça, Andorra, Coreia do Sul, Japão, Mónaco, Reino Unido e Nova Zelândia.
Não sem controvérsia, a maior parte do setor é contra esta solução, apesar de se estimar que o setor dos transportes necessitará de 26 mil motoristas no curto prazo, numa década.
Reações dos caminhoneiros
Há já algum tempo que no COPE falamos dos problemas que atravessa o sector dos Transportes, sendo o mais notável e relevante o da alívio geracional. Apenas o 5% têm menos de 25 anos e mais da metade tem mais de 44 anos.
É uma profissão difícil que, apesar de ter muitos empregos, exige profissionais e pessoas que queiram se dedicar a ela.
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Algo que não parece fácil porque, como dizem os próprios caminhoneiros em ‘Meio-dia COPE’ “é complicado”. Estas são as razões mencionadas Manolo Méndezcaminhoneiro desde os 15 anos, para quem “a juventude não faz isso, porque não tem mais nada problemas”.
Além disso, ele enfatiza que eles permanecem “1.100 euros limpos” enquanto viajam pelo mundo todas as semanas, garantindo que “é isso que você ganha como varredor, como motorista de empilhadeira em qualquer lugar”.
Manolo anda de camião há 40 anos e é um dos que se opõe a este acordo com Marrocos porque, como se queixa, “90% Eles estão enganados, tudo que lhes dizem é mentira”.
E, além disso, como sublinha, é preciso ter em conta que “Eles não sabem como proteger ou carregar mercadorias, não sabem nada sobre nada.”
Tal como este camionista, muitos outros no sindicato pensam que esta medida ou resolverá o problema que têm, ou o contrário.
Pessoal estrangeiro: a solução para a falta de candidatos a ofertas de emprego
O sector manifesta o seu desacordo relativamente a esta aplicação, mas importa referir que já há algum tempo que o Empresas têm dificuldade em preencher as vagas oferecidas.
Tal como afirma a Transportes Boada através do seu gestor Alícia Gonzaleza escassez de quem procura emprego fica evidente quando há vaga “Só vem um ou dois candidatos ou não vêm”.
Além disso, mencione que alguns dos que vão o fazem para que possamos colocar o selo neles para que não perder benefícios econômicos.”
Portanto, nesta situação, González explica que “temos trazido motoristas de outros países, sobretudo latino-americanos. Apesar de estarmos com burocracia, eles têm de estar inscritos na empresa durante quatro ou cinco meses até conseguirem trocar os cartões porque também não marcam consulta na DGT”, denuncia.
O transporte de passageiros também teve que recorrer a pessoal estrangeiro. Marcos Arenas, da empresa de ônibus Juliano de Castro Assegura que “Vemos cada vez mais motoristas de outros países”confirmando que “o perfil dos condutores que comparecem aos nossos exames de condução diminuiu em termos de experiência”.