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Pensando em dividendos, Louise diz que dificilmente evita as MELHORES empresas (Imagem: Canva Pro)

Em recente entrevista realizada na última quarta-feira (6), com Podcast Irmãos Dias, Louise Barseyfilha de Luiz Barsidestacou que mais do que procurar dividendosos investidores precisam “prestar muita atenção” ao fato de que os grandes pagadores de lucros nos últimos anos podem passar por um período de ressaca.

Louise disse ainda que o movimento poderá acontecer principalmente entre os exportadores.

A herdeira de Barsi também entrou no assunto mercadorias e explicou que, atualmente, não vivemos um momento positivo para a maioria deles, com exceção de Petróleo.

“Não veremos dividendos tão grandes e voluptuosos, como vimos nos últimos dois ou três anos”, prevê.

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A melhor escolha em dividendos

Pensando em dividendos, Louise diz que é difícil evitar as empresas BEST (sigla para Bancos, Energia, Seguro, Saneamento e Telecomunicações).

O especialista faz uma ressalva e diz que, talvez, o setor de saneamento não surpreenda muito em termos de dividendos este ano.

Nesse sentido detalha que a principal companhia listada, Sabesp (SBSP3), está passando por um grande momento neste momento, que é o processo de privatização e avalia que os dividendos não são prioridade no momento, falando especificamente da empresa.

Porém, no geral, Louise reforça que será difícil sair desses segmentos. A preferência é por empresas que não dê grandes saltos nos dividendos, mas que em tempos de um pouco mais de incerteza você saiba que terá pelo menos o dividendo mínimo obrigatório.

“Buscamos sempre pelo menos 6% ao ano em dividendos, sempre dentro desses setores, para as melhores oportunidades.”

Setor de transmissão

Louise diz que aguarda notícias de setor de transmissão e lembre-se que, este mês, teremos um leilão “muito grande”.

Ela avalia também que a cada leilão que passa eles estão se superando, pois dentro do segmento de energia, o setor de transmissão é quem está trazendo grandes oportunidades.

“Acontece que você está gerando muita dessa energia no Nordesteenquanto o centro consumidor é o NoSudeste e você precisa, de alguma forma, transportar do ponto A para o ponto B. Então, ainda temos grandes oportunidades no setor de transmissão”.

Louise destaca que vale a pena acompanhar o leilão, assim como algumas novidades que já são antigas, mas que sempre acabam ressurgindo e permeiam esse tipo de ação.

“Sempre existe aquele medo e insegurança dos investidores em relação à alavancagem. Por exemplo: Taesa (TAEE11) e Um Cteep (TRPL4)”.

Ainda sobre o TRPL, o investidor citou a questão que ainda paira sobre a possibilidade de Eletrobrás (ELET3) liberar sua posição na empresa e vendê-la a terceiros. Ela lembra que da última vez que a notícia apareceu não se concretizou, mas o estoque caiu abaixo de 20%.

Por fim, Louise brinca que espera ansiosamente “o jacaré ficar de boca aberta” e continua de olho no setor.

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