“Fico feliz que me permitam ser como sou” diz Geraldo Luís ao comemorar audiência na Rede TV

Geraldo Luís, apresentador do programa Geral do Povo, entra na guerra dominical com seriedade e promessas. Confira a entrevista exclusiva da AnaMaria!

Todos sabem que ele pertence ao povo, afinal Geraldo Luís demonstra seu jeito simples e humilde de ser sempre que pode. O que não sabíamos era se a fórmula de fazer TV contar histórias e espelhar a vida real teria sucesso em outro canal. Desde que “Geral do Povo” estreou em janeiro na Rede TV, o apresentador vem testando molduras, formulários, criando diferentes agendas, homenageando programas antigos e levando alegria e muita diversão às famílias do Brasil.

Feliz com os índices alcançados no último domingo, o comunicador respondeu ao colunista Ana Maria exclusivamente para um bate-papo franco sobre a televisão brasileira. Confira a entrevista:

Podemos dizer que Geraldo Luís está dando duzentos por cento de si neste projeto, não que você não tenha dado tudo de si antes…

Sim, sempre dei o meu melhor, mas nesta fase tenho mergulhado fundo, sem descanso. Nenhum programa foi igual e a cada nova edição pode acontecer uma surpresa, o que desperta a curiosidade dos telespectadores e fãs que não sabem o que esperar da atração. Posso dizer que Geral do Povo é quase uma catarse, uma mistura de um pouco de tudo: no palco uma big band, dançarinos, vários anões, personagens e o DJ Jhon Sakra, meu filho, fazendo o que gosta e conhece bem.

Você comemorou a audiência de domingo, já acertou a receita do bolo?

Não, estamos melhorando, mas 1,7 foi uma excelente audiência pelos padrões da emissora, mas vamos trabalhar muito para aumentar ainda mais os números. Todos os domingos a TV aberta é um desafio em tempos em que muitos preferem os “formatos”. No meu programa, a ousadia de fazer algo popular ao vivo é o que conta. Estou renascendo nos domingos que tanto sonhei e lutei e a RedeTV me viu e quis entrar nessa luta gigantesca no domingo. Domingo que naveguei cinco anos e sei do que as pessoas gostam. Estamos no sétimo programa e a cada domingo a audiência e a ousadia crescem mais!

Deve ser cansativo fazer a live popular, né?

Fazemos coisas opostas que todos têm vergonha e preguiça de fazer na televisão. Que é programar ao vivo, colocar as pessoas no ar, contar histórias mais simples, o mais difícil de fazer na televisão é um conteúdo simples. Tenho o menor time da TV brasileira. Tenho seis produtores para fazer um programa dominical e estou feliz com a capacidade e que a Rede TV me permita ser o Geraldo Luís.

Vemos um Geraldo Luís que está feliz e por boas razões. Você faz com que o público faça parte do elenco e realmente interpreta…

O público (sempre com fantasias inusitadas) é animado e diferente, com enorme disposição e vibração, o que faz com que o programa tenha sempre um ar carnavalesco. No meu palco toco, danço, converso quase o tempo todo com o público e apresento musicais ecléticos, misturando novas gerações, com cantores e bandas de décadas atrás.

Na sua opinião, o que é preciso para conquistar público?

Audiência é hábito e construção. Nossa audiência crescente mostra que estamos no caminho certo e ainda vamos criar problemas e ser exemplo de fazer TV aberta como deve ser feita. Um programa simples, ambientação simples, mas tudo que as pessoas gostam e esperam ver aos domingos e com um cara que elas veem como um amigo e não apenas como um apresentador segurando seu microfone.

O que você vai fazer para que os números cresçam?

Neste domingo o musical foi apresentado pelo cantor de forró Frank Aguiar que iluminou o público com sucessos antigos. Durante o musical a audiência aumentou, demonstrando que há necessidade de mais música na televisão, e não vou desistir disso. Ainda quero abrir espaço para novos talentos também.

As histórias jornalísticas e as lendas urbanas são a cereja do bolo?

Pois bem, histórias jornalísticas e histórias de lendas do terror também não devem ficar de fora da programação. A história da Bruxa da Sapolândia, por exemplo, produzida pelo jornalista Daniel Duran, e apresentada por mim, contou a história de uma mulher na década de 1970 que matou crianças no Mato Grosso do Sul, e atingiu excelentes picos de audiência durante sua veiculação. Caso contrário, é só assistir, no próximo domingo, às 17h30, na Rede TV, dirigido pela querida e competente Marlene Matos.

*RENATA RODE Ela é uma escritora nata desde os 11 anos (idade em que escreveu seu primeiro livro). Repórter, jornalista formada e curiosa, é também autora de livros sobre comportamento e ghost escritora. Já foi repórter celebridade na Record TV, colunista especial no UOL e aqui, na Revista AnaMaria, falará sobre assuntos pertinentes ao Universo Feminino, sempre com um toque de irreverência. Instagram: @renata. Escritora



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