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Treinador do SC Braga fez a antevisão à partida deste domingo, frente ao Farense, em casa, para a 22.ª jornada, e procurou explicar o que tem corrido menos bem nos últimos encontros.

Nova oportunidade para voltar aos triunfos e mostrar uma outra atitude?

– Precisamos ganhar este jogo, sabemos e projetando as dificuldades e as valências deste Farense, que temos de ganhar. Extremamente importante para nós poder ganhar, por tudo. Pela competição que é o campeonato, para aumentar os índices de confiança, no desempenho e melhorar a performance. A palavra-chave é só ganhar. Foco para irmos em busca dessa mesma vitória.

Qual é a condição de Ricardo Horta para esta partida?

– Temos tido cuidado, hoje tivemos com o departamento médico para perceber a situação. Já foi ao campo connosco e mais 24 horas até à hora do jogo, para podermos decidir. em função da nossa necessidade de o ter disponível para este jogo, mas também tendo em conta os jogos futuros e que esta possível utilização não comprometa a sua utilização no futuro.

Chegou bem-disposto, porque não sente o seu lugar em risco?

– Para O JOGO parece que sim, parece ser o único meio que indica isso. Falam em precariedade e não contribuem para a estabilidade. Estou a fazer o que gosto e tenho oportunidade de competir, amanhã. É nisso que estou focado.

Houve toca a reunir por parte dos mais experientes? O que se passa com Rony Lopes que não tem sido opção?

– As opções são sempre tomadas tendo em conta aquilo que é o desempenho, a aposta é nos que trabalham, que treinam e lutam pela oportunidade de jogar. Ser justo e essa justiça é inegociável. Toda a gente alinhada nesse sentido e a experiência é fundamental, neste momento com instabilidade emocional, que possa vir ao de cima essa experiência. Ajuda a perceber que as fases acontecem e vão e vêm e temos de fazer com que dure menos tempo. Fazer com que essa experiência seja uma mais-valia nesta altura.

Falta de equilíbrio, consistência e regularidade. O mercado de inverno pode ter contribuído para a falta destes aspetos?

– Podemos sempre agarrar a tudo e qualquer coisa para justificar o que quer que seja. Tenho um desafio que criei para mim, que é olhar para o que vem para a frente, não posso olhar para o mercado, aquilo que foi. Eu e o presidente estamos em sintonia e estivemos coordenados nesse período. O foco é olhar para o Farense que é já amanhã. Não estamos à procura de algo que justifique o que quer que seja. Amanhã temos de ser capazes de ganhar o jogo.

Neste mercado houve a sensação de desinvestimento no plantel. Partiu por ação do presidente ou esteve sempre envolvido?

– Nunca é uma decisão só do presidente, o que fazemos aqui dentro é em função de uma ideia comum. A decisão final é do presidente, mas também faço parte dessa mesa, em que são discutidos esses assuntos. Também faço parte dela. É preciso perceber o contexto, avaliar a envolvência em que estamos, de forma a tentar encontrar minimamente alguma escapatória. O facto de tirarmos mais gente do que a que entrou isso não justifica, nem pode justificar os resultados que temos vindo a ter.

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Após o jogo com o Qarabag falou em instabilidade da equipa. Não pensa que é um pouco contraditório, tendo tanta experiência na equipa?

– A intranquilidade não se justifica com a maturidade. Em sentido contrário posso falar do Víctor Gómez, Niakaté, Zalazar, Abel Ruiz ou Djaló. Não justifica que possa haver um desequilíbrio. O desempenho que o Abel teve no mês de janeiro, não é por falta de qualidade, é porque não estava bem emocionalmente, um jogador que podia ter dado muito mais no mês de janeiro. A intranquilidade tem mais a ver com personalidade do que com a idade. Um jogador de 40 anos pode acusar também intranquilidade. Para podermos perceber o porquê de um desacelerar tão grande daquilo que é a performance da equipa do início para agora. Maus resultados causam mossa e é preciso duas vitórias consecutivas para que possamos voltar a ser aquilo que fomos. A equipa não mudou nada, os jogadores, o treinador e as ideias.

Que Farense espera e que SC Braga se vai apresentar neste encontro? Sente que é capaz de dar a volta a esta situação?

– Capaz não tenho dúvidas nenhumas é a minha grande motivação e acreditamos naquilo que conseguimos fazer. Tivemos o cuidado de analisar o último jogo e olharmos de forma exigente para o que temos de fazer e perceber o que não demos e o que podemos dar mais. Já o fizemos noutros jogos. Procuramos ver em contexto de jogo jogado e perceber aquilo que temos de fazer. Não há jogo nenhum que seja para esquecer, todos são para aprender e melhorar. Espero um Farense muito comprometido defensivamente, com toda a equipa atrás da linha da bola, extremos baixos para não permitir largura ao adversário e uma equipa que explora as transições, com jogadores como o Baldé, o Marco Matias, o Bruno Duarte e o Matheus Oliveira, para tentarem de uma forma pragmática chegar com a bola rapidamente às costas da defensiva contrária.

Djaló desde que veio da lesão não é o mesmo, até foi o primeiro a sair no último jogo. O que se passa com ele?

– Tenho tentado procurar perceber a realidade do Álvaro e é inegável, ele próprio também o admite, que não está no seu melhor. Temos uma grande responsabilidade aqui dentro eu e os jogadores e nenhum deles foge a essa responsabilidade, são exigentes com o próprio desempenho. Há jogadores que são mais críticos consigo mesmos que outros e outros que são capazes de nestes momentos se superarem. Ele tem consciência de que pode melhorar. Não é falta de ritmo, nem de condição física. Tenho tentado perceber se é por estar vendido para A ou B, se tem o mercado feito. Se tem a cabeça comprometida ou se está focado até ao final da temporada, tentamos dissecar para perceber. Todos os jogadores têm o cuidado de perceber o que fazer de forma diferente e para melhorarem. Mas, é por demais evidente a quebra de rendimento. Os outros jogadores também percebem que o Álvaro pode dar mais do que o que tem dado. Nesta altura tem acrescentado pouco.

O que faria diferente no mercado de janeiro?

– Se fosse hoje? Um ponta de lança era fundamental. Fazia de forma de idêntica. Fosse hoje ou na altura. Era a posição de que falava, não conseguimos chegar a quem queríamos.

Artur Jorge ainda deixou uma mensagem para os adeptos do SC Braga:

– Agradecer as inúmeras mensagens de adeptos que me chegaram dos adeptos do SC Braga. Sinto-me muito grato. Não só eu e também os meus jogadores vamos lutar até ao fim pelo SC Braga.

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