Faz uma semana, dois agentes da Guarda Civil foram assassinados em Barbate, quando foram atropelados por um barco traficante. Um evento que deixou duas famílias desfeitas e isso gerou uma grande onda social que pede mais recursos para os trabalhadores que lutam contra o tráfico de drogas no sul da Espanha.
Em ‘Herrera en COPE’ pudemos falar com Francisca María Gómez, mãe de Miguel Ángel González, o guarda de 39 anos assassinado na sexta-feira passada.
O diretor de ‘La Linterna’, Ángel Expósito, narra de Barbate a sensação ali vivida após o assassinato de dois guardas civis no município
12 de fevereiro de 2024 – 08:59
Dê voz a quem não tem mais
Paquí está “quebrada” porque sabe que “ninguém” vai retribuir a ausência do filho. Por isso decidiu “dar voz”. “Ele era um guerrilheiro e Eu quero falar por ele“, garantiu a Carlos Herrera.
“Esta semana senti-me muito apoiado pelos colegas e amigos. Isso me dá algum conforto. Meu filho era uma pessoa excepcional, um homem corajoso. Para mim ele é um herói, Tenho muito orgulho dele, sempre carregou o seu país com a bandeira”, afirma esta mãe.
Paqui: “Estou quebrado, derrotado. Quero dar voz a ele, não ser protagonista de nada”
??”Ele era uma pessoa excepcional, um homem corajoso. Para mim ele é um herói, tenho muito orgulho dele”
??”A única coisa que quero é justiça, para que isso não aconteça novamente” pic.twitter.com/KtdsemTbRu
– COPE (@COPE) 16 de fevereiro de 2024
Além disso, pede justiça para que “isto não volte a acontecer”. “Que sejam criados os meios necessários para que o que estou a passar não aconteça a nenhum dos seus colegas e que ninguém viva o que estou a passar”, afirmou.
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Paqui explica que seu filho sempre conversava com ela sobre as más condições em que trabalhava depois de ter vivido isso para não preocupá-la. “Espero que a morte do meu filho sirva para melhorar as condições dos seus colegas”ele perguntou aos microfones do COPE.
Por outro lado, garante que não recebeu quaisquer mensagens de políticos: “Só os seus colegas e os seus chefes se dirigiram a mim. Nem os políticos nem ninguém do Governo se dirigiram a mim. .
uma família desfeita
Nas noites seguintes ao assassinato, ela conseguiu ver o vídeo gravado no litoral e afirma estar “chocada” com as palavras de quem o gravou.
Michelangelo tinha uma filha de 12 anos que quer ser Guarda Civil. “Ontem à noite falei com ela e ela me disse para não me preocupar. Ela é muito madura, a mãe dela a distrai para ela não pensar. Ela sabe que o pai dela faleceu. Ela o adorava. Ela só queria vir para Cádiz, embora viva na Galiza”, explica a avó.
O papel de Marlaska
Por outro lado, referiu-se o Ministro do Interior, Fernando Grande-Marlaska. “Marlaska se acercó a mi, yo estaba en shock y si hubiera dado cuenta no se habría acercado. Yo habría reaccionado igual que la otra viuda. Tuve que recibir asistencia médica y no pude reaccionar. Pero si lo hubiera hecho ese hombre ni se acerca a mim”.
??Paqui, sobre o Ministro do Interior no dia do funeral: “Marlaska dirigiu-se a mim e fiquei em estado de choque; Se eu perceber que não está perto”
???”Ela foi derrotada. Teve atendimento médico, não consegue reagir naquele momento” pic.twitter.com/NxkJ4DRzzM
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Por fim, lembrou que sua família está desestruturada desde o último dia 9 de fevereiro: “Minha vida tem um antes e um depois. O dia em que recebi a notícia mudou minha vida para sempre. Meu filho se foi, nunca receberei uma ligação dele. Tenho isso na memória, são todos bons. “Tudo era felicidade, ele sempre tinha um sorriso no rosto.”