A falta de chuva e neve mantém as reservas da albufeira do Ebro no mínimo

El Niño, la fase positiva del patrón de El Niño – Oscilación del Sur (ENSO), permanece activo sobre el océano Pacífico desde 2023. Aunque se trata de un fenómeno que ocurre sobre esa masa de agua, sus efectos pueden llegar a extenderse a todo o planeta. Mar Gómez atualiza a situação e antecipa a chegada de “La Niña”.

Além das alterações climáticas, o El Niño do ano passado já contribuiu para temperaturas quentes recorde, à medida que a água quente retida nas profundezas do oceano subia à superfície. Os cientistas sabem que neste contexto podem ocorrer padrões climáticos incomuns e dramáticos em todo o mundo.

Sabe-se que o El Niño causou inundações intensas em zonas orientais de África, provocando deslizamentos de terras, um aumento de doenças transmitidas pela água e até escassez de alimentos, enquanto as partes norte e sul do continente sofrem secas graves.

LAS ROZAS DE VALDEARROYO (CANTABRIA), 02/03/2024.- Vista da ponte Lalastra sobre a albufeira do Ebro, perto da localidade cantábrica de Las Rozas de Valdearroyo. A escassa precipitação sob a forma de chuva e neve durante o mês de Janeiro na Cantábria mantém a albufeira do Ebro a 30 por cento da sua capacidade, bem abaixo da média dos últimos cinco anos. EFE/ Pablo Ayerbe

As alterações climáticas poderão agravar o impacto do El Niño, mostram alguns estudos recentes. E embora seja improvável que o número total de ocorrências de El Niño aumente à medida que o planeta aquece, um chamado “Super El Niño” amplificado será duas vezes mais provável.



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