Pablo Hermoso de Mendoza corta duas orelhas e as deixa nos ombros em sua despedida do México

O espanhol Pablo Hermoso de Mendoza obteve um grande prêmio pela sua despedida, depois de ter oferecido alguns detalhes do rejoneador que era e aplicado um grande impulso como únicos argumentos. Aconteceu com um enterro final, que os navarros permitiram chegar com resultados mistos. As bandeiras erráticas e as pausas lentas foram misturadas com momentos de risco. A peça ‘Las Golondrinas’, melodia da Plaza México, tocada para se despedir, acompanhando o retumbante full house no colosso tauromáquico da capital mexicana e homenageando o rejoneador.

Com o primeiro do sorteio, Hermoso de Mendoza, ele nunca ajustou a garupa e os chifres. Lutava de longe e se decorava mal, recebendo aplausos mornos ao desmontar.

As passagens profundas vieram das mãos de Ernesto Javier ‘El Calita’ em suas duas tarefas. A orelha que cortou pertencia ao segundo da comemoração, um touro com excesso de peso que colocou junto a uma porta de gayola. Nervoso, como toda a sua passagem pela capa. Apesar disso, com as chicuelinas ele consertou os mansos que mais tarde notoriamente se esquivaram do castigo. ‘El Calita’ seguiu com muita emoção. Com a mão direita ele estava perdido. Acalmou seu desejo de satisfazer neófitos, cavaleiros e potenciais cavaleiros distribuindo a muleta nua com a mão esquerda, cruzando o corpo e oferecendo-se cara a cara ao animal que subjugava, fazendo-o pegar o pano enquanto se esfregava na luz. terno. Foram três rodadas que o bovino fez feio pela sua mansidão e ainda o melhor da feira. Acalmado, graças à ortodoxia, ele entrou para matar, deixando uma facada certeira que lhe rendeu uma orelha.

Mais uma vez, pureza e localização foram o argumento de ‘El Calita’ com o seu próximo touro. A falta de seriedade do de ‘Los Encinos’ foi transmitida às tripulações, tanto no tercio de varas como nas banderillas, porque quando não trotava agonizantemente caía. ‘El Calita’ soube, sem pressa, levar a sorte em todos os momentos, não só mantê-la em pé, mas exibi-la em sets com passes muito fortes. Com a mão esquerda, o notável ataque foi reforçado e o destro não parou até moderá-lo. Acabou por simpatizar com as afirmações baseadas em circulares, mesmo bernardines, mas sem recorrer nem uma vez à grosseria com um homem exemplar e mofado de quem expressou meritoriamente o seu ponto de nobreza. Matou com uma grande estocada, virando-se, na segunda tentativa. Ele cumprimentou o terceiro.

Arturo Gilio confirmou, entregando-lhe o melhor exemplar da tarde. A mesa marcava 485, o que correspondia às suas dimensões pequenas e bem compostas. Gilio começou se ajustando com as meias Verônica. O touro mostrou movimento e castidade, mas também alguma fraqueza nas patas dianteiras. A fase de muleta foi realizada por Gilio com o bico, perdendo o passo, desperdiçando a transmissão do beef. O mesmo aconteceu com a mão esquerda, ele não conseguiu acertar dois passes tranquilos e, para seu crédito, insistiu com naturalidade. Acabou aproveitando a viagem e aproveitando o round e os passes de peito. O touro acabou solto. O toureiro fez isso andando ao seu redor. O impulso desapegado precedeu uma orelha que não deveria existir.

Com o quinto, quase inválido, o confirmado fez o que pôde dentro de suas possibilidades e mais uma vez acertou o aço.



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