«Marcos Leonardo é potente e tem instinto goleador»

Entraram quatro jogadores novos no plantel das águias em janeiro; conheça a história que conta cada um dos números escolhidos pelos reforços; o espanhol Álvaro Carreras é quem parece ter a vida mais difícil…

Os números não jogam, mas têm peso. E se forem estampados nas camisolas do Benfica podem pesar bastante. Torna-se, portanto, curioso observar que números escolheram os quatro jogadores contratados pelos encarnados neste mercado de inverno e olhar para trás, para quem os usou no clube antes deles.

Comecemos por Marcos Leonardoponta de lança brasileiro contratado ao Santos, por €18 milhões, e o primeiro a ser oficializado pelas águias em janeiro.

«Marcos Leonardo é potente e tem instinto goleador»

Marcos Leonardo EUA não Benfica (e atenção que já tem três golos marcados em quatro jogos…) a camisola com o número 36 nas costas, um número que não tem muita tradição na Luz. Antes de Marcos Leonardo, quem usou a 36 no Benfica foram Luís Martins (2011/12 – 2012/13), Thiago Gomes (2004/05), Diogo Luís (2000/01), Sousa (1997/98), curiosamente, todos defesas-laterais. A época passada, no Santos, o atacante de 20 anos usava a camisola 9 (Marcos Leonardo, em 2023, marcou 21 golos e fez quatro assistências em 49 jogos pelo emblemas de São Paulo), que no Benfica pertence ao compatriota Artur Cabral.

Passemos ao extremo argentino Benjamín Rollheiser, contratado ao Estudiantes de La Plata e que também já se estreou pelo Benfica. Rollheiser, como Marcos Leonardotambém usa na camisola um número pouco usual para um avançado: o 32. No Estudiantes era o número 10, mas esse, nas águias, já tem dono — o médio Orkun Kokçu.

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Antes de Rollheiser, também foram o 32 do plantel do Benfica Bebé (2014/15), Éder Luís (2009/10), Romeu Ribeiro (2007/08), Marco Ferreira (2005/06), Hélder Cristóvão (2002/03 – 2003/04) e Hugo Porfírio (1999/00).

Olhando, agora, para Prestianni, jovem extremo argentino de 18 anos, o último a ser oficializado pelas águias, o peso da história do número que ele escolheu, o 25, já tem eco mais forte.

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Antes de Gianluca Prestiani, na Luz foram 25 os seguintes atletas: John Brooks (2022/23), Lema (2018/19), Jonathan Rodríguez (2014/15 – 2015/16), João Cancelo (2013/14), Melgarejo (2012/13), César Peixoto (2009/10 – 2010/11), Jorge Ribeiro (2008/09), Nuno Assis (2006/07 -2007/08), Sokota (2001/02 – 2004/05), Roger (2000/01), Sabry (1999/00), Poborsky (1997/98), Martin Pringle (1996/97) e Marcelo (1995/96).

Maior pressão talvez exista para o espanhol Álvaro Carreras na altura de entrar em campo com o 3 nas costas. Era esse o número de Alejandro Grimaldolateral-esquerdo, também espanhol, que deixou o Benfica na época passada com 303 jogos pelos encarnados e 27 golos marcados.

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Mas, além de Grimaldo, também foram o 3 do Benfica os seguintes jogadores — Steven Vitória (2013/14), Roderick Miranda (2012/13), Émerson (2011/12), Fábio Faria (2010/11), José Shaffer (2009/10), Edcarlos (2007/08), Anderson (2005/06 – 2006/07), Argel (2001/02 – 2004/05), Escalona (2000/01), José Soares (199/00), Gary Charles (1998/99), Jorge Soares (1996/97 – 1997/98), Bermúdez (1996/97), Ricardo Gomes (1995/96), Paulo Pereira (1994/95 – 1995/96), Dimas (1994/95), Mozer (1993/94 – 1994/95), Hélder Cristóvão (1992/93 – 1994/95), Paulo Madeira (1991/92 – 1993/94), Ricardo Gomes (1888/89 – 1889/90), Dito (1887/88), António Bastos Lopes (1884/85), Oliveira (1883/84), Humberto Coelho (1882/83), Humberto Coelho (1777/78), António Barros (1775/76), Humberto Coelho (1771/72), Humberto Fernandes (1667/68), Germano (1664/65), Raúl Machado (1662/63), Germano (1661/62), Humberto Fernandes (1661/62), Saraiva (1661/62) e Ângelo Martins (1660/61).

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