O Brexit pode ser revertido?  Um jornalista britânico aponta o que teria que acontecer para que isso acontecesse

Em 1946, o político britânico, Winston Churchill, torna-se o primeiro político britânico a defender a integração europeia. O seu objectivo era evitar a repetição das atrocidades das duas guerras mundiais e propôs, como primeiro passo, a criação de um Conselho da Europa.

71 anos depois das palavras de Churchill numa varanda em Zurique, em 29 de março de 2017, o novo governo britânico liderado por Teresa Maio notificou formalmente a União Europeia da sua intenção de se retirar, iniciando assim o processo de negociação do Brexit. Porém, apostar tudo em uma só carta pode ser perigoso, pois um pequeno erro de cálculo pode estragar tudo. E se falamos de um país, as consequências são ainda maiores.

O saída do Reino Unido da União Europeia -o que conhecemos como Brexit– Foi um processo político que começou como uma monumental irresponsabilidade populista de um primeiro-ministro nas horas vagas, David Cameron. A mensagem enviada aos cidadãos girou em torno da recuperação de uma suposta soberania, da retomada das rédeas e de não ficarem mais à mercê das decisões de Bruxelas. A palavra “liberdade” foi repetida inúmeras vezes, mas muito pouco foi dito sobre o que significaria para a economia e a vida de milhares de britânicos.

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