Carlos Losada, Doutor em Gestão Empresarial pela ESADE

Espanha está no último lugar dos países europeus em produtividade, o que poderia ser um desafio para implementar a redução da jornada de trabalho que o Governo pretende, uma medida que afetaria 6 em cada 10 trabalhadores no nosso país. “O que mais me preocupa é como isso é feito”, destacou esta quinta-feira em La Linterna Carlos Losada, doutor em Gestão Empresarial pela ESADEsobre aquela redução da jornada de trabalho.

“Uma redução, mesmo que não seja de 15 dias, porque em alguns casos serão 6 dias da contagem total anual, Existem muitas PME que não conseguirão responder a este aumento direto dos custos.“, explicou Losada ao Expósito, insistindo que “como é muito importante”. “Cada empresa é diferente, haverá aquelas que conseguirão arcar com esse custo e outras que não conseguirão”, enfatiza.

Carlos Losada, doutor em Gestão Empresarial pela ESADE/YTB

Assim, e voltando novamente à produtividade e ao problema em Espanha. Mas como pode uma redução do horário de trabalho reverter a situação de produtividade numa PME? “Essa é a questão chave que nem o Governo nem as associações empresariais, nem mesmo os sindicatos, conseguem responder hoje, é uma questão quase micro.” Embora reconheça que 7,3% da produtividade foi perdida, “O que é igualmente mau é que no que diz respeito à Europa não melhorámos em 22 anos. Pouco mais de 2 décimos”. Algo que, salienta, “é comparativamente importante porque a nossa economia é muito aberta”.



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