ibovespa-ibov-mercados-ações


ibovespa-ibov-mercados
Ibovespa pode buscar recuperação na próxima semana, de acordo com BB (Imagem: Divulgação/B3)

O Ibovespa (IBOV) tem decepcionado os investidores que esperavam por um início de ano forte. O índice acabou de marcar sua terceira semana consecutiva de queda, tendo encerrado os últimos cinco dias de negociação com perdas acumuladas de aproximadamente 2%.

Das máximas históricas de 134 mil pontos, o Ibovespa volta a operar no patamar de 127 mil pontos, o que implica uma desvalorização de 4,88% em 2024.

Para os próximos dias, analistas do BB Investimentos avaliam que a bolsa brasileira deve seguir o humor dos mercados internacionais, que provavelmente aproveitarão um cenário mais positivo para os ativos, em meio à temporada de resultados dos Estados Unidos.

“Assim, esperamos alta para o Ibovespa, seguindo o movimento das bolsas globais”, afirma o BB, em relatório de atualização de mercado divulgado nesta sexta (19).

Segundo o BB, a curva de juros deve mostrar estabilidade para os vértices curtos e queda para partes intermediária e longa, influenciados pela queda esperada dos rendimentos dos Treasuries.

Além disso, o dólar deve mostrar desvalorização frente ao real, “seguindo o movimento esperado para as demais moedas emergentes”, completa.

De acordo com análise gráfica do PagBank, é “promissora” uma recuperação no curto prazo, apesar da expectativa de maior correção para as próximas semanas.

O primeiro suporte está em 125 mil pontos, enquanto a próxima resistência se encontra em 132 mil pontos, afirmam os analistas do banco.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

O que monitorar?

Na próxima semana, os investidores  terão no radar o IPCA-15, considerado a prévia da inflação.

Do lado da política, as atenções devem continuar concentradas nas discussões sobre a medida provisória da reoneração da folha de pagamento a diversos setores da economia.

“Vale destacar que as negociações da matéria caminham no sentido de manter o fim do benefício tributário do Perse e estabelecer um limite para a compensação de créditos tributários, mas com alterações na reoneração proposta pelo governo que suavizem o impacto nas empresas nesse primeiro momento”, lembra o BB.



Fonte