Filho de Bolsonaro critica investigação dos atos após Carlos Jordy, líder da Oposição na Câmara, ser alvo de operação da PF

O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) disse nesta 5ª feira (18.jan.2024) que a “presidência bélica” do ministro Alexandre de Moraes no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) foi o “principal fator” que levou ao 8 de Janeiro. A declaração do congressista se deu depois da operação da PF (Polícia Federal) que teve o líder da Oposição na Câmara dos Deputados, Carlos Jordy (PL-RJ), como um dos alvos de busca e apreensão.

“A postura de Alexandre de Morais (sic) no TSE foi o principal fator que levou ao 8 de Janeiro. Presidência bélica, incompatível e de ‘gestos’. E sua condução nesses inquéritos ilegais e sem fim é de dar inveja até naquele Moro imaginário da esquerda. Essa é minha opinião”, disse Flávio no X (ex-Twitter), em referência ao ex-juiz da operação Lava Jato e atual senador Sergio Moro (União Brasil-PR).

O filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou que a 24ª fase da operação Lesa Pátria é uma “óbvia perseguição política combinada com sorriso de vingança no canto da boca”.

A PGR (Procuradoria Geral da República) trabalha com a hipótese de que Carlos Jordy mantinha “forte ligação” com um dos organizadores do 8 de Janeiro ao pedir sua investigação ao STF (Supremo Tribunal Federal).

O congressista nega o envolvimento e diz não ter relação nem ter incentivado a depredação dos prédios dos Três Poderes.

Flávio criticou a operação e a comparou com um estupro. “A forma como essa investigação está sendo conduzida é muito mais ‘lesa pátria’ que o próprio 8 de Janeiro. A continuidade dela, além de autoritarismo e arrogância, é o mesmo que querer culpar a mulher que foi estuprada, ou seja, quem defende a democracia passou a ser o errado”, disse.

Leia abaixo os tweets de Flávio Bolsonaro: 





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