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A Guarda Revolucionária do Irã lançou na segunda-feira (15) mísseis balísticos contra o que disse ser uma base de espionagem da agência de inteligência de Israel, a Mossad, no norte do Iraque, e contra “grupos terroristas anti-Irã” na Síria, na mais recente escalada de hostilidades que corre o risco de se transformar em uma espiral mais ampla do conflito regional.

Os ataques foram condenados pelos Estados Unidos como “imprudentes” e imprecisos.

As forças iranianas disseram que o ataque com mísseis à meia-noite no Iraque destruiu “um dos principais quartéis-generais de espionagem” de Israel em Erbil, capital da região semiautônoma do Curdistão, em resposta ao que disseram ser ataques israelenses que mataram comandantes da Guarda Revolucionária Iraniana e membros da a frente de resistência iraniana.

“Esta sede tem sido o centro para o desenvolvimento de operações de espionagem e planeamento de atos terroristas” na região e no Irã, afirmou o Corpo da Guarda Revolucionária Islâmica (IRGC) emcomunicado na segunda-feira.

A CNN entrou em contato com o gabinete do primeiro-ministro de Israel para comentar a afirmação do IRGC.

O IRGC também disse que atacou vários locais em Erbil e alegou ter como alvo “locais de grupos de oposição iranianos”.

Pelo menos quatro civis foram mortos e outros seis ficaram feridos no ataque, de acordo com um comunicado divulgado na terça-feira pelo Conselho de Segurança da região do Curdistão.



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