Derrota dura deixa lição amarga mas importante para Thiago Wild - UOL Esporte

Apesar de já possuir um título de ATP, Wild é relativamente inexperiente nesse nível. Foi apenas sua terceira chave principal em um slam. Seu currículo contra top 10 é limitado, o que ficou evidente neste domingo e alguns dias atrás, diante de Hubert Hurkacz, na United Cup, quando Wild também pagou um preço caro por escolhas ruins. A tendência é que as derrotas e as presenças mais frequentes nesse nível de torneio façam de Thiago um tenista mais equilibrado, que pode alcançar essas vitórias grandes com mais frequência.

Wild ainda é um tenista extremamente instintivo e às vezes se encanta demais com seu próprio talento, o que faz ele buscar jogadas mais difíceis e de baixa porcentagem que o necessário. Faz parte de sua evolução. Até gênios como Andre Agassi demoraram a entender certas coisas. O americano precisou encontrar Brad Gilbert, já no meio da carreira, para aprender que não precisava ganhar todos jogos produzindo seu melhor tênis. Às vezes, era mais simples fazer o adversário jogar mal ou apenas tirá-lo de sua zona de conforto.

Thiago, assim como o jovem Agassi (mantidas as devidas proporções, por favor!), ainda tem o que aprender no que diz respeito à escolha de jogadas. O lado bom disso tudo é que essa é a parte menos complicada. Sua bola anda. Seus golpes são bons o bastante. Puramente no que diz respeito ao “dentro de quadra”, não falta tanto assim para o paranaense chegar entrar no top 50 e, de lá, dar outro salto e conseguir fazer ainda mais.

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