Novak Djokovic presenteia o público com um show na Rod Laver Arena: críquete, ginástica, atletismo e basquete...

Ónenhuma das certezas absolutas do profissional tênis é o sistema de classificação.

Com efeito, o estatuto de tenista profissional adquire-se pela presença no seu ranking, naturalmente a nível mundial, pois significa cumprir os critérios e requisitos para participar em torneios, a vários níveis, reconhecidos pela Associação de Profissionais de Tênis e a Associação de Tênis Feminino, ou seja, a ATP e a WTA.

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O estatuto de cada tenista é determinado pela sua posição neste ranking, que obviamente se baseia no seu desempenho em torneios de qualificação. As posições classificadas são determinadas pela posição no ranking.

Nem todas as provas de qualificação dependem destas associações porque, por exemplo, as quatro Grand Slam os eventos dependem da Federação Internacional de Tênis – embora, na prática, sejam independentes – e, no outro extremo, do circuito ITF, que é o nível mais modesto do tênis profissional.

As classificações tentam refletir com a maior precisão possível o desempenho de cada tenista. Desde a sua criação – 1973 no caso dos homens e 1975 no caso das mulheres – sofreu diversas reformas, embora a base seja a mesma: proporcionar uma avaliação contínua durante as 52 semanas do ano.

Quem chega ao primeiro lugar, em qualquer altura, pode agora orgulhar-se de ter sido o número 1 do mundo para o resto da vida, embora ‘o número 1 do ano’ seja quem ocupa a posição no final da temporada.

Novak Djokovic

Novak Djokovic

A configuração atual, semelhante nos circuitos masculino e feminino, remonta a 1998-99, quando a ATP estabeleceu um ‘mini-circuito’ de torneios na categoria imediatamente abaixo dos Grand Slams, e para garantir que teriam uma linha- de acordo com sua categoria, tornou obrigatória a participação de todos os tenistas com classificação suficiente. Quem não o fizesse, receberia um ‘0’ na caixa correspondente. Eles eram os Super 9, agora chamados de Masters 1000.

Desde então, embora cada jogador possa participar em quantos torneios quiser, cada um obtém a sua classificação através da soma de um máximo de 19 torneios. Para os ‘top 30’ os quatro Grand Slams são obrigatórios: Aberto da Austrália, Roland Garros, Wimbledon e US Open e oito Masters 1000 (Monte Carlo não é obrigatório).

Ligada a esta estrutura está a pontuação de cada torneio. Há várias temporadas, o Os circuitos ATP e WTA nomearam as categorias do torneio de acordo com a pontuação vencedora: 1.000 pontos no ATP e WTA 1.000, depois 500 e 250. Abaixo destes estão os circuitos Challenger e ITF, com pontuações mais baixas. É claro que cada torneio tem uma pontuação diferente por rodada, incluindo as eliminatórias.

A chave do sistema é que os pontos ganhos por cada tenista duram 52 semanas em seu ranking. Isto significa que a cada ano são obrigados a repetir ou melhorar o desempenho do ano anterior para não perderem posições.

Ganhar um Grand Slam significa 2.000 pontos, mas se no ano seguinte o título não for defendido, esse número desaparece e os pontos ganhos são menores que no ano anterior. É por isso que um jogador pode ganhar posições sem jogar e outro pode perdê-las mesmo com bons resultados.

Aryna Sabalenka.

Aryna Sabalenka.

Em 2024, porém – e apesar dos rumores sobre uma unificação dos circuitos – a ATP introduziu várias novidades no sistema de pontuação que afectam principalmente os Grand Slams, uma vez que a participação nesses eventos é priorizada em detrimento dos torneios menores.

Por exemplo, não haverá pontos para quem perder na primeira rodada de qualquer torneio, exceto nos Grand Slams e no sorteio ampliado das demais categorias.

Também são atribuídos pontos a quem passar nas eliminatórias dos Grand Slams mas, nas restantes categorias, os pontos só serão atribuídos na última ronda da fase. Os pontos são aumentados nessas provas em todos os turnos, exceto em caso de derrota no primeiro turno e para os campeões. Os pontos também são aumentou para eventos ATP 500 e 250, enquanto os pontos são ligeiramente reduzidos para Challengers.

Como são distribuídos os pontos no Australian Open 2024?

Todos os Grand Slams têm a mesma estrutura de pontuação de acordo com a rodada.

  • Campeão: 2.000 pontos
  • Finalista: 1.300
  • Semifinais: 800 (780 WTA)
  • Quartas de final: 400 (430 WTA)
  • Rodadas de 16: 200 (240 WTA)
  • Terceira rodada: 100 (130 WTA)
  • Segunda rodada: 50 (70 WTA)
  • Primeira rodada: 10
  • Por passar na fase de qualificação: 30 (40 WTA)
  • Terceira rodada de qualificação: 16 (30 WTA)
  • Segunda rodada de qualificação: 8 (20 WTA)
  • Primeira rodada de qualificação: 0 (2 WTA)



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