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O brasileiro gasta em média, por mês, R$263,00 com apostas esportivas. O valor é equivalente a quase 20% de um salário mínimo pago em 2023, que era de R$ 1.321. Os dados são do Instituto Datafolha, que aferiu o comportamento e os hábitos da população brasileira em relação ao mercado de apostas. 

Liberado desde 2018 no Brasil, o mercado cresceu vertiginosamente no país e, até 2023, funcionava sem regras esstabelecidas. Uma iniciativa do Ministério da Fazenda buscou regular as atividades das chamadas “bets”. No fim do ano passado, o presidente Lula sancionou parcialmente a lei que regula o mercado de apostas no Brasil.

O texto fixa a cobrança de 15% de Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) sobre o valor líquido dos prêmios obtidos. A lei determina ainda que, do produto da arrecadação após deduções, 88% serão destinados à cobertura de despesas de custeio e manutenção do agente operador da loteria.

Também no ano passado, veio a público uma série de denúncias sobre um esquema de combinação de resultados envolvendo clubes, empresários e jogadores, inclusive alguns da série A do Campeonato Brasileiro. 

A explosão da atividade no país também acendeu o alerta para os perigos psicológicos, a livre disseminação entre adolescentes e o aumento de dependência das apostas. 

A pesquisa fez um mapeamento sobre quem são os apostadores no Brasil. Segundo o Datafolha, a atividade é majoritariamente masculina e com ampla adesão entre os jovens. O estudo apontou que 15% da população do país diz que já apostou alguma vez na vida. Dentro desse total, 30% são homens, com idade entre 16 e 24 anos. 

Cerca de 21% dos homens diz já ter apostado em algum momento. Entre as mulheres, esse número cai para 9%. 

Sobre a “sorte” com as apostas, cerca de 50% dos entrevistados diz que perdeu mais do que ganhou com os jogos. A pesquisa também apurou quanto é investido com jogos, e aferiu que 30% dos entrevistados investem mais de R$100,00 com os jogos. O valor do gasto mensal médio é de R$ 263,00. 

Edição: Thalita Pires






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