A CBF detalhou, em ofício enviado ao Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) nessa quinta-feira (11), o próximo passo para conversão da pena do atacante Alef Mangácondenado por manipulação de resultados no ano passado.

De acordo com a entidade, o jogador do Coritiba ainda tem 195 dias de suspensão a cumprir. Ou seja, faltam somente 15 dias para que a pena possa ser convertida em 50%, prerrogativa legal pedida pela defesa de Manga e acatada pelo STJD. A data em questão é 27 de janeiro.

No entanto, a reestreia do camisa 11 com a camisa coxa-branca ainda está longe de uma definição causa de diversos fatores. Primeiro, como ele teve o contrato suspenso pelo clube em novembro de 2023, é necessário que o vínculo seja reativado no BID.

Após estar devidamente apto a jogar, Manga ainda tem jogos a cumprir de uma punição pela briga generalizada no Atletiba do último Estadualna Arena da Baixada. No primeiro julgamento, o atacante pegou gancho de cinco jogos.

Porém, o Pleno do Tribunal de Justiça Desportiva do Paraná (TJD-PR) aumentou a punição para sete partidas. Como uma delas foi cumprida automaticamente no duelo seguinte, restariam seis jogos – pelo menos em teoria. Mas também existe a possibilidade de o Coritiba tentar a conversão de pena após o cumprimento de quatro partidas, metade da suspensão original, iniciativa que poderia encurtar o prazo da volta de Manga.

De qualquer forma, o Alviverde primeiro aguarda um posicionamento da CBF com a data exata da consolidação dos efeitos da conversão da pena para que o jogador de 29 anos possa retornar os treinamentos no CT da Graciosa.

Mesmo mantendo o preparo físico por conta própria desde que voltou do Pafos, do Chipre, Manga vai precisar fazer uma pré-temporada para estar apto a entrar em campo –sua última partida aconteceu em 23 de outubro, dias antes da decisão da Fifa que tornou a punição internacional.

Publicamente, o Coxa vai esperar a definição da situação com a CBF para falar sobre o caso. “O Alef Manga é um atleta do Coritiba que se encontra atualmente com o contrato suspenso por uma questão legal, e a Justiça é que vai dar o tempo da sua autorização. A partir do momento que tiver liberação legal, nós iremos tratar desse assunto. Até agora é uma suposição”, explica o diretor de futebol Júnior Chávare.

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