BBB24: MC Bin Laden canta “Bololo Haha” antes da primeira festa do reality


O mundo acompanhou o momento em que Jose Luis Calderón, um jornalista da TC Televisión em Guayaquil, que foi invadida por crimosos armados, apareceu em frente às câmeras com uma arma apontada ao seu pescoço.

Em uma entrevista à agência Reuters, Calderón conta que o grupo o forçou a exigir que a polícia não entrasse no local ou os reféns seriam mortos um a um.

Jose Luis Calderón durante invasão armada à TV em Guayaquil / TC Televisión

“Eu disse a eles: ‘O que vocês querem que eu diga? Querem que eu exija que a polícia não entre ou você nos matarão um a um?’ Foi isso que eles praticamente me forçaram a dizer. Como viram, depois que eles colocaram a dinamite dentro do meu bolso e a retiraram mais tarde, eu estava calmo.”

O jornalista, contou, ainda, que saiu do local cerca de 45 minutos depois que a polícia chegou.

“Eles [criminosos] usaram armas de fogo em resposta à intervenção policial. Uma das balas ricocheteou e acertou a perna de um cinegrafista. Acho que cerca de 40 ou 45 minutos depois da intervenção da polícia, saí do local onde estava e eles nos levaram para uma área de segurança para sair da emissora de TV.”

Ainda de acordo com Calderón, os criminosos afirmavam ser de uma organização ligada ao grupo Los Choneros, que é liderada por Jose Adolfo Macias, o criminoso conhecido como Fito.

“Diziam o tempo todo: ‘Fazemos parte da Firma’, e eu sei que a Firma é uma organização ligada a Los Choneros, a gangue narco-criminosa liderada pelo indivíduo (Adolfo Macias) que escapou.”

 

 



Fonte