O Ibovespa (IBOV) não repetiu o pregão anterior e terminou esta terça-feira (9) em queda, seguindo a fraqueza dos índices acionários em Wall Street.
O Ibovespa recuou 0,74% hoje, a 131.446,59 pontos, segundo dados preliminares. Sem indicadores econômicos relevantes para os investidores repercutirem, os mercados entraram em modo de espera pelos dados de inflação de dezembro no Brasil e nos Estados Unidos.
Anderson Silva, head de renda variável e sócio da GT Capital, diz que a queda também se deve a um movimento de correção, considerando a forte valorização nos últimos meses.
Silva destaca que, “quando estamos em uma tendência de alta, como a que estamos agora, toda e qualquer correção, além de ser saudável, é oportunidade para que possamos comprar mais ativos a preços mais baratos”.
Enquanto os mercados de ações recuaram, os juros avançaram. As taxas dos DIs marcaram a quarta sessão consecutiva de alta, acompanhando os rendimentos dos Treasuries. Agentes financeiros voltaram a reduzir as apostas de que o Federal Reserve (Fed) começará a cortar os juros dos EUA em março.
Por isso a divulgação dos dados de inflação são tão aguardados pelos mercados. Os números servirão para calibrar as expectativas em relação à forma como o banco central americano vai conduzir a política monetária dos EUA nos próximos meses.
Dia ruim para BBDC4; LWSA3 é destaque positivo
A ação do Bradesco (BBDC4) foi uma das mais negociadas na sessão. O papel caiu 2,69%, com investidores repercutindo o corte de recomendação para “venda” pelo Goldman Sachs.
Outros nomes de peso para o Ibovespa, Petrobras (PETR4) encerrou o dia com recuo de 0,86%, apesar da alta do petróleo, e Vale (VALE3) perdeu 1,27% com o minério de ferro ampliando o movimento de queda na Ásia.
Do lado positivo, a Locaweb (LWSA3) subiu 5,52%. Em relatório de prévia, o BTG Pactual diz que os resultados do quarto trimestre de 2023 podem trazer um ponto de inflexão, “com o crescimento retornando aos níveis que
os investidores esperam de uma empresa como a Locaweb”.
*Com informações da Reuters.
