Alberto Frutos

Sexta-feira, 5 de janeiro de 2024, 01h04

No passado dia 24 de setembro, para ser mais exato, a banda riojana Tierra Santa apagou as velas do seu vigésimo quinto aniversário no lendário palco madrileno de La Riviera. Nessa noite, posteriormente convertido num bem sucedido CD e DVD duplo intitulado ‘Somos todos um’, o grupo começou na companhia de vários amigos como, entre outros, Armando De Castro do Barón Rojo, Alberto Rionda do Avalanch ou Jorge Berceo do Zenobia, uma celebração que se estende até este novo ano de 2024 com um passeio que termina neste mês de janeiro e que visita hoje o Garaje Beat Club, uma daquelas salas que sempre aparecem no seu roteiro.

Tendo em conta o carácter excepcional da ocasião, por se tratar de uma retrospectiva de toda uma longa vida artística, parece certo que o grupo irá propor um tour pelas músicas essenciais de mais de vinte anos de carreira que deixaram grandes discos de heavy metal. como ‘Meu nome será lenda’, ‘Melhor morrer em pé’ ou, sobretudo, ‘Terras da lenda’ e ‘Sangre de reyes’, a magnífica dupla com a qual atingiram o seu apogeu particular no início dos anos 2000.

Exemplo de perseverança, esforço, dedicação e sobrevivência, Tierra Santa é uma daquelas bandas que valorizam o gênero tratando-o com muita atenção, dando aos detalhes o devido peso, apresentando cada um de seus álbuns como se fosse uma grande história. lidar com tanta inteligência quanto paixão aspectos diretamente relacionados à grandiloqüência, lendas, religião, tradição ou épico. O tempo passa sem pedir licença ou dar tantas respostas quanto gostaríamos, mas, entretanto, a Terra Santa não perde nem um pouco da sua essência.

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