Helicóptero desaparecido: Família de passageiras diz não estar de acordo com vaquinha feita por namorado


O militar Henrique Thiofilo Stellato, namorado de Letícia Ayumi, uma das passageiras que estava no helicóptero que está desaparecido no litoral paulista, bloqueou temporariamente a arrecadação de dinheiro para contratar pessoas que possam auxiliar nas buscas.

Segundo o namorado, não foi localizado um ponto de referência para ir com drones ou forças auxiliares. “Os bombeiros falaram que não tem o que fazer nesse momento por conta de não ter um ponto de referência”, diz Henrique.

A família de Letícia e Luciana (mãe da jovem, que também está desaparecida) não está de acordo com a arrecadação, segundo apurou a CNN.

Segundo Silvia Santos, tia e irmã das passageiras do helicóptero, Henrique primeiro criou a vaquinha e depois as comunicou. “Falou depois que ele criou, mas a família ninguém está de acordo”, disse.

Mensagem do namorado de Letícia sobre a arrecadação bloqueada / Reprodução

Entenda o caso

Um helicóptero que seguia para Ilhabela, no litoral de São Paulo, desapareceu no domingo (31), véspera do Réveillon, informou a Polícia Militar de São Paulo.

Luciana Marley Rodzewics Santos, de 46 anos, sua filha, Letícia Ayumi Rodzewics Sawunoto, de 20, e o empresário Raphael Torres, de 41 anos, estavam no helicóptero. O piloto Cassiano Tete Teodoro era o responsável.

Luciana e Letícia teriam recebido o convite de Raphael para fazer um passeio de helicóptero, explicou a irmã.

A família informou ainda que a localização do celular da jovem está ativa e aeronaves da Força Aérea tentam fazer as buscas.

Devido à falta de visibilidade, eles não conseguiram pousar no local do sinal nesta segunda-feira (1º).

Segundo a PM, o helicóptero decolou às 13h15 do Campo de Marte, no dia 31. O último contato foi às 15h10.



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