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Autoridades japonesas seguem em busca de sobreviventes do terremoto de 7.6 de magnitude. O número de mortos chega a 57.

Nesta terça-feira (02), o Ministério da Defesa do Japão mobilizou mais forças terrestres, aéreas e marítimas e destacou cerca de dez mil soldados para ajudar na operação de resgate. A esperança é encontrar pessoas ainda vivas debaixo dos escombros. Todas as mortes confirmadas ocorreram na província de Ishikawa, na costa marítima oeste do país.

Diversos terremotos atingiram o Japão desde a tarde dessa segunda-feira com diferentes magnitudes. O principal chegou a 7.6 na escala Richter e desencadeou um alerta de Tsunami, que foi suspenso pelas autoridades.

Muitas casas e estradas desabaram, milhares de famílias ficaram sem energia e serviços ferroviários, incluindo o trem-bala de Tóquio, foram suspensos. Centenas de pessoas foram evacuadas para locais mais seguros.

Na cidade de Wajima, em Ishikawa, diversas pessoas ficaram presas dentro de edifícios, enquanto os bombeiros tentavam encontrá-las.

Pelo menos 500 passageiros ficaram retidos no aeroporto de Noto, também em Ishikawa, já que o terremoto causou muitos danos ao terminal, deixando a pista e estradas próximas bastante danificadas.

Além do terremoto, ocorreu um acidente no aeroporto de Haneda, em Tóquio, na manhã desta terça-feira. Um avião da Guarda Costeira japonesa que levaria ajuda humanitária para os atingidos pelo terremoto colidiu com uma aeronave da Japan Airlines. Cinco pessoas morreram no acidente. O piloto do avião da guarda costeira segue em estado grave.

Já os passageiros da outra aeronave, com cerca 367 pessoas e mais tripulantes, foram resgatados. Catorze ficaram feridos.

Agora as autoridades japonesas investigam as causas da falha de segurança, pois as duas aeronaves estavam na mesma pista ao mesmo tempo quando ocorreu o acidente.



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