A Agência de Meteorologia do Japão emitiu, nesta segunda-feira (1), um alerta de tsunami para as regiões costeiras de Ishikawa, Niigata e Toyama devido a uma série de terremotos com magnitude preliminar de 7,4 que aconteceram na região central do país. 

Os terremotos causaram incêndios e deixaram pessoas presas sob escombros na costa oeste da ilha principal. Pelo menos 36 mil casas ficaram sem eletricidade em Ishikawa e Toyama, conforme a concessionária responsável pelo serviço. Até o momento, não há relatos de mortos.

Temores de ondas de até cinco metros não se concretizaram, mas ondas menores, de cerca de um metro, foram registradas. O Serviço Geológico dos EUA descartou a possibilidade de ondas tão grandes e o serviço de emergência do Japão mantém alerta para ondas de até três metros em áreas próximas ao epicentro.

Ainda segundo a Agência de Meteorologia do Japão, tremores secundários podem continuar ocorrendo por até uma semana. Por isso, o primeiro-ministro Fumio Kishida pediu à população que permanecesse alerta.

A Rússia e a Coreia do Sul também emitiram comunicados à população. Na ilha de Sakhalin, no extremo leste russo, os serviços de emergência alertaram sobre possíveis ondas de tsunami na costa oeste. A agência meteorológica da Coreia do Sul pediu aos moradores de algumas cidades da costa leste que ficassem atentos a possíveis mudanças no nível do mar.

O governo japonês afirmou que não houve anormalidades registradas nas usinas nucleares das áreas atingidas pelos terremotos e em estações próximas. O Japão não emitia alerta de tsunami desde março de 2011, quando a usina nuclear de Fukushima foi atingida. 

 

 

Edição: Vivian Virissimo






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