Ventos de 100 km/h e temporal causam estragos no Oeste de SC

Temporal destelhou casas em Chapecó (Foto: Defesa Civil, Divulgação)

Casas destelhadas, quedas de árvores e danos à rede elétrica: a sexta-feira (29) foi marcada por um temporal que, em 15 minutos, causou estragos em Chapecó, no Oeste de Santa Catarina. Já em Joaçaba, Meio-Oeste, segundo a Defesa Civil, as rajadas de vento chegaram a 107,3 quilômetros por hora.

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Em Chapecó, as rajadas de vento mais fortes chegaram a 94,9 km/h em seis horas. Conforme a Defesa Civil local, houve danos principalmente na região Sul e no Centro da cidade, assim como em localidades do interior, com quedas de árvores.

Na Linha Sede Trentin, interior do município, árvores caíram sobre as casas. A Aldeia Indígena Toldo Chimbangue também foi afetada, com árvores sobre residências e nas vias. A Defesa Civil já atuou na retirada durante a tarde e forneceu lona para proteger os imóveis afetados, além de telhas para reconstrução.

Não houve feridos nem desabrigados em Chapecó.

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Veja fotos dos estragos em Chapecó

“Nuvem prateleira” antecede temporal

Um fenômeno conhecido como “nuvem prateleira” impressionou os moradores de Chapecó ao cobrir o céu da cidade na manhã desta sexta-feira (29). Ele é formado pelo encontro entre massas de ar quente e frio e provoca ventos intensos seguidos de chuva forte.

— A nuvem prateleira é formada quando você tem um contraste de uma massa de ar mais quente e uma massa de ar mais fria. Hoje no Estado, tínhamos essa condição do ar bastante aquecido na região do Grande Oeste, e a gente está tendo o avanço de uma frente fria. Quando a frente fria chegou na região e encontra essa massa de ar mais quente, ela força o ar quente a subir e condensar. Nesse momento, o fenômeno se organiza — explica o meteorologista Caio Guerra, da Defesa Civil catarinense, ao g1 SC.

Quando a nuvem prateleira se forma, o ar frio desce dela e se espalha pelo solo em alta velocidade, o que causa os ventos fortes. Depois disso costuma aparecer uma nuvem de chuva, que provoca o temporal. O nome do fenômeno se dá pelo formato das nuvens, como se estivessem em degraus.

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