O exército israelense admitiu ter causado a morte de dezenas de civis no campo de refugiados de Al Magazi,em Gaza, no dia 24 de dezembro. Um oficial do exército disse que o uso de munições erradas causou o que chamou de extensos efeitos colaterais nos bombardeios a Al Magazi. Ele também afirmou que a morte de dezenas de civis poderiam ter sido evitadas.

Segundo o Ministério da Saúde de Gaza, 86 pessoas morreram no ataque ao campo de refugiados Palestino na noite de Natal. E segundo as Nações Unidas, esse número deve aumentar a medida que corpos forem sendo retirados dos escombros. Desde o início do conflito, mais de 21 mil palestinos foram mortos nos ataques israelenses.

As Nações Unidas denunciaram o que chamam de rápida deterioração dos direitos humanos na área ocupada da Cisjordânia e pediram às autoridades israelenses que parem com a violência contra palestinos no território. Segundo o relatório da ONU, no último ano aumentaram os casos de prisões arbitrárias em massa, torturas e maus tratos por parte das forças israelenses. Houve aumento exponencial de ataques de colônos armados contra palestinos e restrições de movimento discriminatórias e contínuas contra a população.

Ainda segundo as Nações Unidas, de 1º de janeiro a 27 de dezembro de 2023, 492 palestinos foram mortos pelas forças de Israel na Cisjordânia.

* Com informações agência Reuters.



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